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Terror na Europa

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De Paris a San Bernardino, 2015 começou e acabou com terrorismo

Grupo extremista Estado Islâmico apareceu com frequência no noticiário internacional

Internacional|Do R7

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Em 7 de janeiro deste ano, jihadistas armados abriram fogo contra a redação do polêmico periódico francês Charlie Hebdo, famoso por fazer charges do profeta Maomé, deixando 12 mortos. Já se anunciava naquele momento que a ameaça terrorista seria uma das principais questões deste ano, culminando em novos atentados, novamente em Paris, que deixaram 130 mortos alguns meses mais tarde, em 13 de novembro
Para os "pensadores" do Estado Islâmico, os militares veteranos devem frequentar um curso de duas semanas todos os anos para receberem instruções sobre as "últimas artes do uso de armas, planejamento e tecnologias militares"
E claro, não poderiam faltar na produção do Estado Islâmico os terroristas mascarados e armados com fuzis
Seu líder, o "califa", é visto como sucessor político e religioso do profeta Maomé. Quando, em janeiro deste ano, 12 foram mortos no Charlie Hebdo, além de um um policial em Montrouge e outras cinco pessoas em um mercado judaico, todo mundo se assustou, mas poucos pensaram que este era um triste prenúncio para um episódio muito mais violento que assolaria a cidade meses mais tarde
 Em 13 de novembro, Paris passou pelo inferno por uma noite. Uma série de ataques terroristas coordenados, que ocorreram em menos de uma hora, foram registrados na área ao redor do Stade de France, onde é realizado um amistoso com a presença do presidente François Hollande, na casa de shows Bataclan e em ruas da região central, que resultam na morte de 130 pessoas
Os terroristas, oito no total, usaram metralhadoras, granadas e bombas, assim como coletes explosivos
Um dos cerca de 320 feridos conversaram com à ANSA. Cesar Lardon, que estava no Bataclan assistindo um show da banda norte-americana "Eagles of Death Metal", ainda tinha os sapatos manchados de sangue quando deu a entrevista. Ele disse que os jihadistas atiravam a sangue frio naqueles que estavam em sua frente
A mulher se explodiu durante o cerco da polícia a um prédio no bairro de Saint-Denis, no norte de Paris
Após uma semana de eventos em Paris, o terror se moveu para Bruxelas, onde as autoridades, com medo de um ataque semelhante, bloqueiam a cidade no fim de semana, com veículos militares nas ruas, fechando o metrô e centros comerciais
Pouco antes do episódio, o Estado Islâmico reivindicou o abatimento de um avião russo na Península do Sinai, que deixou 224 mortos
Semanas mais tarde, um casal abre fogo contra um centro de ajuda social em San Bernardino, Califórnia, deixando 14 mortos e causando pânico também nos Estados Unidos
Nasser ressaltou que o grupo aposta nesse tipo de terrorismo "básico".  — Não se investe na formação de pessoas. Pegam iniciantes e dão fuzis. Os militantes têm contato mínimo com o EI. É mais rápido e mais fácil para eles
 Outro aspecto é que os militantes são, em sua maioria, jovens que se tornaram religiosos recentemente. Muitos deles nunca foram ao Oriente Médio apesar de serem filhos de imigrantes
— Esse é o drama dos estudiosos, entender porque filhos e netos se tornaram mais radicais do que os próprios avós
— Tem muito mais a ver com a vida em uma sociedade de exclusão do que com sua herança cultural
Após começar com atentados, 2015 termina sob a sombra da ameaça terrorista e em 2016, o EI continua a intimidar o Ocidente
Propaganda ou não, o certo agora é que a Europa terá de lidar com este novo desafio
— Na medida que existem armas e jovens aliciados a matar e morrer, existirão atentados

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Em 7 de janeiro deste ano, jihadistas armados abriram fogo contra a redação do polêmico periódico francês Charlie Hebdo, famoso por fazer charges do profeta Maomé, deixando 12 mortos. Já se anunciava naquele momento que a ameaça terrorista seria uma das principais questões deste ano, culminando em novos atentados, novamente em Paris, que deixaram 130 mortos alguns meses mais tarde, em 13 de novembro
Para os "pensadores" do Estado Islâmico, os militares veteranos devem frequentar um curso de duas semanas todos os anos para receberem instruções sobre as "últimas artes do uso de armas, planejamento e tecnologias militares"
E claro, não poderiam faltar na produção do Estado Islâmico os terroristas mascarados e armados com fuzis
Seu líder, o "califa", é visto como sucessor político e religioso do profeta Maomé. Quando, em janeiro deste ano, 12 foram mortos no Charlie Hebdo, além de um um policial em Montrouge e outras cinco pessoas em um mercado judaico, todo mundo se assustou, mas poucos pensaram que este era um triste prenúncio para um episódio muito mais violento que assolaria a cidade meses mais tarde
 Em 13 de novembro, Paris passou pelo inferno por uma noite. Uma série de ataques terroristas coordenados, que ocorreram em menos de uma hora, foram registrados na área ao redor do Stade de France, onde é realizado um amistoso com a presença do presidente François Hollande, na casa de shows Bataclan e em ruas da região central, que resultam na morte de 130 pessoas
Os terroristas, oito no total, usaram metralhadoras, granadas e bombas, assim como coletes explosivos
Um dos cerca de 320 feridos conversaram com à ANSA. Cesar Lardon, que estava no Bataclan assistindo um show da banda norte-americana "Eagles of Death Metal", ainda tinha os sapatos manchados de sangue quando deu a entrevista. Ele disse que os jihadistas atiravam a sangue frio naqueles que estavam em sua frente
A mulher se explodiu durante o cerco da polícia a um prédio no bairro de Saint-Denis, no norte de Paris
Após uma semana de eventos em Paris, o terror se moveu para Bruxelas, onde as autoridades, com medo de um ataque semelhante, bloqueiam a cidade no fim de semana, com veículos militares nas ruas, fechando o metrô e centros comerciais
Pouco antes do episódio, o Estado Islâmico reivindicou o abatimento de um avião russo na Península do Sinai, que deixou 224 mortos
Semanas mais tarde, um casal abre fogo contra um centro de ajuda social em San Bernardino, Califórnia, deixando 14 mortos e causando pânico também nos Estados Unidos
Nasser ressaltou que o grupo aposta nesse tipo de terrorismo "básico".  — Não se investe na formação de pessoas. Pegam iniciantes e dão fuzis. Os militantes têm contato mínimo com o EI. É mais rápido e mais fácil para eles
 Outro aspecto é que os militantes são, em sua maioria, jovens que se tornaram religiosos recentemente. Muitos deles nunca foram ao Oriente Médio apesar de serem filhos de imigrantes
— Esse é o drama dos estudiosos, entender porque filhos e netos se tornaram mais radicais do que os próprios avós
— Tem muito mais a ver com a vida em uma sociedade de exclusão do que com sua herança cultural
Após começar com atentados, 2015 termina sob a sombra da ameaça terrorista e em 2016, o EI continua a intimidar o Ocidente
Propaganda ou não, o certo agora é que a Europa terá de lidar com este novo desafio
— Na medida que existem armas e jovens aliciados a matar e morrer, existirão atentados

Em 7 de janeiro deste ano, jihadistas armados abriram fogo contra a redação do polêmico periódico francês Charlie Hebdo, famoso por fazer charges do profeta Maomé, deixando 12 mortos. Já se anunciava naquele momento que a ameaça terrorista seria uma da...

Em 7 de janeiro deste ano, jihadistas armados abriram fogo contra a redação do polêmico periódico francês Charlie Hebdo, famoso por fazer charges do profeta Maomé, deixando 12 mortos. Já se anunciava naquele momento que a ameaça terrorista seria uma das principais questões deste ano, culminando em novos atentados, novamente em Paris, que deixaram 130 mortos alguns meses mais tarde, em 13 de novembro

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