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A França se prepara para uma série de paralisações e protestos de grandes proporções para tentar a frear o projeto de reforma da previdência do governo, que enfrenta a oposição de sindicatos e partidos de esquerda e extrema-direita
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Sindicatos convocaram greves e manifestações para a próxima quinta-feira (20). Nas próximas semanas, deve haver mais paralisações setoriais. Governo de Emmanuel Macron tenta convencer a opinião pública com uma campanha de informação
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Por enquanto, foram confirmadas paralisações em ferrovias, nos transportes na região parisiense, na educação (incluindo universidades), na polícia e em penitenciárias. No setor privado, haverá greve na energia, entre os tripulantes da aviação comercial e outros setores econômicos menores
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"O debate na Assembleia Nacional será baseado na mobilização e greves. A batalha será travada em primeiro lugar nas empresas e nas ruas", advertiu o secretário-geral do sindicato CGT, Philippe Martinez, em entrevista à televisão estatal France 3
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O objetivo dos sindicatos é paralisar o país como na série de grandes greves em 1995 contra o plano do primeiro-ministro Alain Juppé (sob a presidência do conservador Jacques Chirac) de reforma previdenciária, incluindo os regimes especiais nas empresas do setor público
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O ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, advertiu neste domingo que "os sindicatos têm o direito de convocar greves e manifestações, mas não de bloquear o país".