De 1948 a 1991, a África do Sul exerceu a intolerância em níveis
máximos: os negros, considerados inferiores, jamais poderiam ocupar o mesmo
espaços que os brancos — tanto física quanto ideologicamente. Na prática, o
povo de um país foi brutalmente s...
De 1948 a 1991, a África do Sul exerceu a intolerância em níveis
máximos: os negros, considerados inferiores, jamais poderiam ocupar o mesmo
espaços que os brancos — tanto física quanto ideologicamente. Na prática, o
povo de um país foi brutalmente segregado pela cor da pele, e quem ousasse
desobedecer as regras era violentamente reprimido.
O ex-presidente Nelson Mandela, morto na última quinta-feira (5), aos 95 anos,
colocou fim a um duro e vergonhoso período da história mundial, além de romper
os mais de três séculos em que a África do Sul foi governada por uma minoria
branca.
A intolerância do apartheid, acredite, durou 46 anos. Relembre as
situações vividas pelos negros naquela época e os desafios herdados pelo país