Violentos protestos contra imigrantes começaram a se espalhar pela África do Sul nas últimas semanas. A revolta começou na cidade de Durban e chegou a Johannesburgo
Reprodução/DalyMail
De acordo com informações do Jornal Daily Mail, tanto imigrantes como moradores foram às ruas, muitos deles com armas, pedras e facões nas mãos
Reprodução/DalyMail
O país tem altos níveis de pobreza e desemprego, e os ataques foram motivados por acusações recorrentes de setores da sociedade sul-africana de que os imigrantes supostamente estariam tirando os empregos dos nascidos no país
Reprodução/DalyMail
A África do Sul tem uma população de cerca de 50 milhões de pessoas e estima-se que entre 5 milhões são imigrantes
Reprodução/DalyMail
Os ataques registrados contra estrangeiros são principalmente de imigrantes vindos de outros países do próprio continente africano
Reprodução/DalyMail
Durante os protestos a polícia disparou balas de borracha para tentar dispersar as multidões que invadiam lojas e ocupavam as ruas da grande cidade
Reprodução/DalyMail
Pelo menos quatro pessoas morreram nesta quinta- feira (16) durante os confrontos em Durban, na Província de KwaZulu-Natal, na África do Sul
Reprodução/DalyMail
Os protestos decorreram depois de casas e lojas de imigrantes, sobretudo negros, terem sido assaltadas e destruídas, no centro da cidade
Reprodução/DalyMail
Dezenas de estrangeiros, que se queixaram de falta de proteção, tiveram que buscar refúgio em uma delegacia de polícia onde passaram a noite
Reprodução/DalyMail
A onda de violência começou depois de o rei zulu, Goodwill Zwelithini, a mais alta autoridade tradicional de Kwazulu Natal, ter desafiado os estrangeiros "a fazer as suas malas e ir embora" do país
Reprodução/DalyMail
Em um discurso gravado e enviado para uma emissora local, ele disse:
— Já temos que lidar com os nossos próprios piolhos
Reprodução/DalyMail
O rei declara, no entanto, que foi mal interpretado e se desagradou com a revolta e violência
Reprodução/DalyMail
Durante um discurso no parlamento, na Cidade do Cabo, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, deu uma declaração:
— Nenhum nível de frustração ou de raiva pode justificar ataques contra os cidadãos estrangeiros e a destruição de suas lojas
Reprodução/DalyMail
O chefe de Estado sul-africano se posicionou sobre o ocorrido e declarou ser inaceitável esses ataques xenofóbicos.
— Estes ataques contrariam todos os valores que a África do Sul incorpora
Reprodução/DalyMail
Ele também disse que o governo está tomando medidas para proteger suas fronteiras e avançar na criação de uma Agência de Gestão das Fronteiras
Reprodução/DalyMail
A criação dessa Agência foi anunciada no ano passado e programada para ser instalada em 2016
Reprodução/DalyMail
Apesar de seus pedidos de paz, centenas de sul-africanos vaiaram o discurso do presidente
Reprodução/DalyMail
Os governos de Maláui e Zimbábue começaram esforços para repatriar cidadãos afetados pelos ataques