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Um segundo grupo de 2.000 integrantes de grupos criminosos foi transferido nesta quarta-feira (15) para "a maior prisão das Américas", informou o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, a poucas semanas da "guerra" contra essas gangues completar um ano
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"Em uma nova operação, transferimos o segundo grupo de 2.000 membros de grupos criminosos para o Cecto (Centro de Confinamento do Terrorismo). Com isso, já são 4.000 deles habitando a prisão mais criticada do mundo", tuitou Bukele
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Com capacidade para 40 mil detentos, o local conta com um regime severo de reclusão, denunciado por órgãos de defesa dos direitos humanos
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O presidente divulgou imagens da transferência, que começou de madrugada, do presídio de Izalco para a megaprisão, localizada em uma área rural de Tecoluca, a 74 km de San Salvador
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Os primeiros 2.000 detentos que integravam grupos criminosos foram levados para o Cecot em 24 de fevereiro, após a inauguração da megaprisão no mês passado
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O presídio foi construído para abrigar parte dos 65 mil supostos membros de gangues detidos sob o regime de exceção decretado pelo Congresso a pedido de Bukele, em resposta à escalada da violência, que tirou a vida de 87 pessoas entre 25 e 27 de março de 2022
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A operação desta quarta-feira coincidiu com um novo pedido do ministro da Justiça e Segurança, Gustavo Villatoro, para que o Congresso prorrogue por 30 dias o regime de exceção, totalizando um ano de vigência dessa medida, que permite prisões sem ordem judicial