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Tiros em escolas, campeonato de games e jornal: os atentados de 2018

Ano teve dois massacres em escolas nos EUA, que levantaram debate sobre controle de armas. Canadá, França e Crimeia também registraram ataques

Internacional|Do R7

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Em apoio ao movimento #Enough: National School Walkout (#Basta: Marcha Escolar Nacional, em tradução livre), os alunos deitaram no chão no bairro Queens, em Nova York. O ato simboliza os mortos em tiroteios dentro de escolas. Os estudantes seguram cartaz que diz "protejam suas crianças, não suas armas" Veja também: Multidão se reúne em vigília por vítimas de tiroteio nos EUA
Em 14 de fevereiro, a escola Stoneman Douglas, na cidade de Parkland, na Flórida (EUA), foi palco de um massacre: 17 mortos, entre estudantes e professores, após um ex-aluno realizar um ataque com um rifle AR-15
O atirador confesso do massacre da Flórida é Nikolas Cruz, um jovem de 19 anos, ex-aluno da escola, que havia sido expulso por questões disciplinares. Cruz tinha um histórico de violência, inclusive com relatos de treinamento com armas de fogo, e chegou a dizer que ouvia vozes. Ele está preso e aguarda julgamento
Um ex-aluno de 19 anos da escola de Ensino Médio Marjory Stoneman Douglas, localizada no Estado da Flórida, nos EUA, expulso por motivos disciplinares, mata 14 alunos e três funcionários em 14 de fevereiro de 2018
Um ataque a tiros na sede do YouTube em San Bruno, na Califórnia, deixou ao menos quatro pessoas feridas em 3 de abril. A autora, identificada como Nasim Najafi Aghdam, foi a única vítima fatal. Ela se matou na cena do crime. Nasim era blogueira e fazia vídeos defendendo o veganismo e o fim da violência contra animais. Ela acusava o YouTube de discriminação, por não dar a atenção devida aos seus vídeos
O segundo grande massacre em uma escola nos EUA ocorreu pouco mais de três meses depois de Parkland. Em 18 de maio, Dimitrios Pagourtzis, 17, entrou atirando em sua escola, a Santa Fe High School, no Texas, deixando 10 mortos. Ele teria usado uma espingarda e um revólver calibre 38 que pertenciam ao seu pai
O atirador da Santa Fe High School, que costumava fazer posts a favor do uso de armas nas redes sociais e já havia dito que cometeria o atentado, disse à polícia que teria 'poupado seus amigos'. Os alunos do Texas receberam a solidariedade dos estudantes de Parkland, na Flórida
Em 28 de junho, um homem entrou atirando na redação do jornal The Capital Gazette, na cidade de Annapolis, no estado de Maryland (EUA), deixando cinco jornalistas mortos. Um dos repórteres do jornal registrou, pelo Twitter, o atentado, que se tornou um símbolo dos ataques à liberdade de imprensa nos EUA. O atirador, Jarod Ramos, acusava o jornal de ter sido tendencioso ao cobrir uma acusação de abuso cometida por ele
O Canadá registrou dois ataques a tiros contra a população. Em Toronto, no dia 23 de julho, Faisal Hussain abriu fogo contra restaurantes e bares de uma rua movimentada da cidade, deixando dois mortos. A polícia negou que ele tivesse ligação com grupos terroristas. Pouco mais de duas semanas depois, em 10 de agosto, na localidade de Fredericton, um homem saiu atirando em uma rua residencial e deixou quatro mortos
A frequência com que tiroteios e massacres com armas de fogo ocorrem nos EUA acabou causando uma situação no mínimo inusitada: em 2 de agosto, um treinamento militar de rotina virou um alerta de tiroteio que mobilizou forças policiais, serviços de emergência e a mídia. O incidente ocorreu na Base Aérea Wright-Patterson, em Ohio. Alguém ouviu um disparo dado durante os treinos e chamou os serviços de emergência
Inconformado com os resultados de uma partida, David Katz abriu fogo contra outros gamers e a plateia em um campeonato de futebol americano de videogame em Jacksonville, na Flórida (EUA), no dia 26 de agosto. Quatro pessoas morreram no ataque, que foi captado e transmitido ao vivo pela internet por um dos sites que fazia a cobertura do evento
Vladislav Roslyakov, 18, estudante do quarto ano de ensino técnico em Eletricidade, foi apontado pela polícia como o autor do atentado que matou pelo menos 19 pessoas no Colégio Politécnico de Kerch, na Crimeia, no dia 17 de outubro. Segundo a imprensa local, ele começou o atentado explodindo uma bomba de fabricação caseira na cantina. A explosão não causou vítimas fatais, mas em seguida Roslyakov saiu atirando pelos corredores e salas de aula
Em 27 de outubro, Robert Bowers abriu fogo numa sinagoga e contra a polícia em Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA. Onze pessoas morreram, num ataque com claros contornos antissemitas. As gravações feitas pelas câmeras de segurança da sinagoga mostram Bowers gritando "todos os judeus devem morrer". Entre as vítimas, estavam vários idosos
Um dos chefes de polícia que está comandando a operação informou aos repórteres que o atirador morreu no local, mas não se sabe se ele se matou ou se foi uma ação policial
Um ataque a tiros com múltiplas vítimas dentro de um hospital de Chicago no dia 20 de novembro começou com um feminicídio. O atirador matou a ex-namorada na porta do Macy Hospital e depois entrou atirando no prédio, fazendo mais duas vítimas, um trabalhador do hospital e um policial
Homenagem a vítimas de ataque extremista em Estrasburgo, na França, em 13 de dezembro

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Em apoio ao movimento #Enough: National School Walkout (#Basta: Marcha Escolar Nacional, em tradução livre), os alunos deitaram no chão no bairro Queens, em Nova York. O ato simboliza os mortos em tiroteios dentro de escolas. Os estudantes seguram cartaz que diz "protejam suas crianças, não suas armas" Veja também: Multidão se reúne em vigília por vítimas de tiroteio nos EUA
Em 14 de fevereiro, a escola Stoneman Douglas, na cidade de Parkland, na Flórida (EUA), foi palco de um massacre: 17 mortos, entre estudantes e professores, após um ex-aluno realizar um ataque com um rifle AR-15
O atirador confesso do massacre da Flórida é Nikolas Cruz, um jovem de 19 anos, ex-aluno da escola, que havia sido expulso por questões disciplinares. Cruz tinha um histórico de violência, inclusive com relatos de treinamento com armas de fogo, e chegou a dizer que ouvia vozes. Ele está preso e aguarda julgamento
Um ex-aluno de 19 anos da escola de Ensino Médio Marjory Stoneman Douglas, localizada no Estado da Flórida, nos EUA, expulso por motivos disciplinares, mata 14 alunos e três funcionários em 14 de fevereiro de 2018
Um ataque a tiros na sede do YouTube em San Bruno, na Califórnia, deixou ao menos quatro pessoas feridas em 3 de abril. A autora, identificada como Nasim Najafi Aghdam, foi a única vítima fatal. Ela se matou na cena do crime. Nasim era blogueira e fazia vídeos defendendo o veganismo e o fim da violência contra animais. Ela acusava o YouTube de discriminação, por não dar a atenção devida aos seus vídeos
O segundo grande massacre em uma escola nos EUA ocorreu pouco mais de três meses depois de Parkland. Em 18 de maio, Dimitrios Pagourtzis, 17, entrou atirando em sua escola, a Santa Fe High School, no Texas, deixando 10 mortos. Ele teria usado uma espingarda e um revólver calibre 38 que pertenciam ao seu pai
O atirador da Santa Fe High School, que costumava fazer posts a favor do uso de armas nas redes sociais e já havia dito que cometeria o atentado, disse à polícia que teria 'poupado seus amigos'. Os alunos do Texas receberam a solidariedade dos estudantes de Parkland, na Flórida
Em 28 de junho, um homem entrou atirando na redação do jornal The Capital Gazette, na cidade de Annapolis, no estado de Maryland (EUA), deixando cinco jornalistas mortos. Um dos repórteres do jornal registrou, pelo Twitter, o atentado, que se tornou um símbolo dos ataques à liberdade de imprensa nos EUA. O atirador, Jarod Ramos, acusava o jornal de ter sido tendencioso ao cobrir uma acusação de abuso cometida por ele
O Canadá registrou dois ataques a tiros contra a população. Em Toronto, no dia 23 de julho, Faisal Hussain abriu fogo contra restaurantes e bares de uma rua movimentada da cidade, deixando dois mortos. A polícia negou que ele tivesse ligação com grupos terroristas. Pouco mais de duas semanas depois, em 10 de agosto, na localidade de Fredericton, um homem saiu atirando em uma rua residencial e deixou quatro mortos
A frequência com que tiroteios e massacres com armas de fogo ocorrem nos EUA acabou causando uma situação no mínimo inusitada: em 2 de agosto, um treinamento militar de rotina virou um alerta de tiroteio que mobilizou forças policiais, serviços de emergência e a mídia. O incidente ocorreu na Base Aérea Wright-Patterson, em Ohio. Alguém ouviu um disparo dado durante os treinos e chamou os serviços de emergência
Inconformado com os resultados de uma partida, David Katz abriu fogo contra outros gamers e a plateia em um campeonato de futebol americano de videogame em Jacksonville, na Flórida (EUA), no dia 26 de agosto. Quatro pessoas morreram no ataque, que foi captado e transmitido ao vivo pela internet por um dos sites que fazia a cobertura do evento
Vladislav Roslyakov, 18, estudante do quarto ano de ensino técnico em Eletricidade, foi apontado pela polícia como o autor do atentado que matou pelo menos 19 pessoas no Colégio Politécnico de Kerch, na Crimeia, no dia 17 de outubro. Segundo a imprensa local, ele começou o atentado explodindo uma bomba de fabricação caseira na cantina. A explosão não causou vítimas fatais, mas em seguida Roslyakov saiu atirando pelos corredores e salas de aula
Em 27 de outubro, Robert Bowers abriu fogo numa sinagoga e contra a polícia em Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA. Onze pessoas morreram, num ataque com claros contornos antissemitas. As gravações feitas pelas câmeras de segurança da sinagoga mostram Bowers gritando "todos os judeus devem morrer". Entre as vítimas, estavam vários idosos
Um dos chefes de polícia que está comandando a operação informou aos repórteres que o atirador morreu no local, mas não se sabe se ele se matou ou se foi uma ação policial
Um ataque a tiros com múltiplas vítimas dentro de um hospital de Chicago no dia 20 de novembro começou com um feminicídio. O atirador matou a ex-namorada na porta do Macy Hospital e depois entrou atirando no prédio, fazendo mais duas vítimas, um trabalhador do hospital e um policial
Homenagem a vítimas de ataque extremista em Estrasburgo, na França, em 13 de dezembro

Em apoio ao movimento #Enough: National School Walkout (#Basta: Marcha Escolar Nacional, em tradução livre), os alunos deitaram no chão no bairro Queens, em Nova York. O ato simboliza os mortos em tiroteios dentro de escolas. Os estudantes seguram cartaz que diz "protejam suas crianças, não suas armas" Veja também: Multidão se reúne em vigília por vítimas de tiroteio nos EUA

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