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Turistas abandonam belas paisagens do Mali

Sequestros, goles e rebelião praticamente destruíram a indústria turística do país

Internacional|Do R7

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A antes florescente indústria turística do Mali, que gerava emprego para milhares de pessoas, vê seus lucros minguarem à medida que a instabilidade no país afugenta os visitantes
Uma onda de sequestros, um golpe e uma rebelião armada no norte do Mali — que levou a uma intervenção militar da França, em janeiro de 2013 — praticamente destruíram a indústria turística do país. A cidade de Djenné, considerada patrimônio mundial pela Unesco e sede de uma das maiores mesquitas de barro do mundo, era uma das principais atrações malinesas. Agora, seus hotéis, restaurantes e feiras de artesanato estão desertos. Muitos governos ainda advertem contra a ida de turistas a grande parte do Mali, incluindo Djenné, a região Dogon e a cidade histórica de Timbuktu
Agora, seus hotéis, restaurantes e feiras de artesanato estão desertos. Antes da crise, moradores locais dizem que cerca de 600 turistas visitavam o local diariamente durante a alta temporada. Em um dia de dezembro, a reportagem da BBC viu apenas dois turistas por ali
Baba Maiga se apresenta como um 'restaurateur'. Mas seu restaurante, que não tem teto, foi fechado desde que os turistas deixaram de aparecer. — A cidade dependia do turismo. Agora, a vida está mais difícil para as pessoas daqui
Durante o que deveria ser a alta temporada, o hotel de Baba, adjacente a seu restaurante, ficou três dias sem receber hóspedes. "Por favor, diga às pessoas que não há rebeldes por aqui", pediu um guia turístico
As aldeias ao redor de Bandiagara, onde mora o povo Dogon, estão entre as que mais sofreram. Com sua cultura particular e paisagens deslumbrantes, a região era um ímã de turistas - incluindo o ex-presidente francês Jacques Chirac -, que sustentavam a economia local
O artesão local Amadou Guindo diz que a vida tem sido dura para o povo Dogon. Ele agora depende da agricultura, mas a ausência de chuva tem tornado ainda mais difícil a sobrevivência na região
Amagali Guindo, que passou 12 anos produzindo tradicionais tecidos tingidos em uma aldeia Dogon, agora tem de viajar às cidades próximas para vender seus produtos, diminuindo seus lucros
O turismo era parte muito importante da vida regional. Os visitantes costumavam comprar bolos de Jeneba Luke para distribuí-los às crianças locais. Agora, com menos dinheiro entrando, a economia está encolhendo
Ante a instabilidade no norte do país, muitos governos ainda advertem contra a ida de turistas a grande parte do Mali, incluindo Djenné, a região Dogon e a cidade histórica de Timbuktu

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A antes florescente indústria turística do Mali, que gerava emprego para milhares de pessoas, vê seus lucros minguarem à medida que a instabilidade no país afugenta os visitantes
Uma onda de sequestros, um golpe e uma rebelião armada no norte do Mali — que levou a uma intervenção militar da França, em janeiro de 2013 — praticamente destruíram a indústria turística do país. A cidade de Djenné, considerada patrimônio mundial pela Unesco e sede de uma das maiores mesquitas de barro do mundo, era uma das principais atrações malinesas. Agora, seus hotéis, restaurantes e feiras de artesanato estão desertos. Muitos governos ainda advertem contra a ida de turistas a grande parte do Mali, incluindo Djenné, a região Dogon e a cidade histórica de Timbuktu
Agora, seus hotéis, restaurantes e feiras de artesanato estão desertos. Antes da crise, moradores locais dizem que cerca de 600 turistas visitavam o local diariamente durante a alta temporada. Em um dia de dezembro, a reportagem da BBC viu apenas dois turistas por ali
Baba Maiga se apresenta como um 'restaurateur'. Mas seu restaurante, que não tem teto, foi fechado desde que os turistas deixaram de aparecer. — A cidade dependia do turismo. Agora, a vida está mais difícil para as pessoas daqui
Durante o que deveria ser a alta temporada, o hotel de Baba, adjacente a seu restaurante, ficou três dias sem receber hóspedes. "Por favor, diga às pessoas que não há rebeldes por aqui", pediu um guia turístico
As aldeias ao redor de Bandiagara, onde mora o povo Dogon, estão entre as que mais sofreram. Com sua cultura particular e paisagens deslumbrantes, a região era um ímã de turistas - incluindo o ex-presidente francês Jacques Chirac -, que sustentavam a economia local
O artesão local Amadou Guindo diz que a vida tem sido dura para o povo Dogon. Ele agora depende da agricultura, mas a ausência de chuva tem tornado ainda mais difícil a sobrevivência na região
Amagali Guindo, que passou 12 anos produzindo tradicionais tecidos tingidos em uma aldeia Dogon, agora tem de viajar às cidades próximas para vender seus produtos, diminuindo seus lucros
O turismo era parte muito importante da vida regional. Os visitantes costumavam comprar bolos de Jeneba Luke para distribuí-los às crianças locais. Agora, com menos dinheiro entrando, a economia está encolhendo
Ante a instabilidade no norte do país, muitos governos ainda advertem contra a ida de turistas a grande parte do Mali, incluindo Djenné, a região Dogon e a cidade histórica de Timbuktu

A antes florescente indústria turística do Mali, que gerava emprego para milhares de pessoas, vê seus lucros minguarem à medida que a instabilidade no país afugenta os visitantes

A antes florescente indústria turística do Mali, que gerava emprego para milhares de pessoas, vê seus lucros minguarem à medida que a instabilidade no país afugenta os visitantes

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