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Alemanha, França e EUA não descartam envolvimento de Putin em queda de avião

Líder do grupo mercenário Wagner desafiou o governo russo ao realizar um motim e ameaçar cercar Moscou, há dois meses

Internacional|Do R7

Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin foram próximos, mas relação foi afetada por motim do grupo Wagner
Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin foram próximos, mas relação foi afetada por motim do grupo Wagner

As causas da queda do avião em que estava o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e mais nove pessoas ainda estão sendo investigadas. A recente crise entre a organização de mercenários e o governo russo, porém, fez surgir a teoria de que não foi um acidente.

Há um histórico de mortes suspeitas de pessoas que tiveram atritos com o presidente da Rússia, Vladimir Putin — e isso contribui até mesmo para que outros países não descartem a suspeita de Prigozhin ter sido morto a pedido do Kremlin, e não vítima de uma tragédia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou: "Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas não estou surpreso. Não há muita coisa que aconteça na Rússia sem que Putin esteja por trás".

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, deu uma indireta e deixou no ar sua posição. "O que é certo é que não temos nada a ver com essa situação. Acredito que todos saibam quem está envolvido."


O porta-voz do governo da França, Olivier Véran, afirmou que há "dúvidas razoáveis sobre as condições do acidente aéreo".

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"Não é uma coincidência que todos os olhares estejam voltados para o Kremlin quando um ex-aliado de Putin, em desgraça, cai subitamente do céu dois meses após uma rebelião", declarou a chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock.


O presidente russo manteve os compromissos de sua agenda e, mesmo com aparições públicas, não comentou a queda do avião nem a morte de Prigozhin, que foi um homem de sua plena confiança por muitos anos.

Em 23 de junho, Prigozhin liderou um motim contra o Estado-Maior russo e o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, assumiu o controle de quartéis do sul da Rússia e iniciou uma marcha em direção a Moscou. Putin considerou a mobilização uma traição.


A rebelião foi interrompida no mesmo dia, após um acordo que previa a viagem de Prigozhin a Belarus e a adesão dos milicianos do grupo Wagner ao Exército da Rússia.

Apesar do acordo, o fundador do grupo paramilitar Wagner continuou viajando para a Rússia e chegou a visitar o Kremlin.

Na segunda-feira (21), Prigozhin fez sua última aparição, ao divulgar um vídeo no qual afirmou estar na África para tornar a "Rússia ainda maior".

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