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França desmente Putin e nega que Ucrânia viole direito humanitário

Presidente da Rússia fez uma série de acusações contra ucranianos durante ligação telefônica com Emmanuel Macron e Olaf Scholz

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Presidente Vladimir Putin participou de chamada com líderes da França e da Alemanha
Presidente Vladimir Putin participou de chamada com líderes da França e da Alemanha

A Presidência francesa afirmou neste sábado (12) que as acusações de Vladimir Putin de "violações flagrantes" do direito humanitário por forças ucranianas são "mentiras".

Durante uma conversa telefônica de uma hora e meia com Putin, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron pediram novamente à Rússia um "cessar-fogo imediato" e "encerrar o ataque" a Mariupol, onde a situação é "humanamente insustentável".

Putin mencionou "assassinatos extrajudiciais de opositores", "tomada de reféns civis" e seu "uso como escudo humano", bem como a "distribuição de 'armas pesadas' em áreas residenciais, perto de hospitais, escolas e creches', de acordo com um comunicado do Kremlin.

Também culpou os "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbar sistematicamente as operações de resgate e intimidar os civis que tentam evacuar" as zonas de combate.


Antes dessa ligação, Macron e Scholz tiveram discussões com o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, que pediu que eles conversassem com o presidente Putin para interromper os combates imediatamente.

O exército russo está apertando seu controle sobre a capital Kiev e continua bombardeando outras cidades.


Zelenski também pediu sua ajuda para libertar o prefeito da cidade de Melitopol, sequestrado na sexta-feira (11) por soldados russos, segundo Kiev.

Nesta cidade portuária estratégica, devastada por quase duas semanas de cerco, "a situação é muito difícil, humanamente insuportável", e a "única decisão que o presidente Putin deve tomar é levantar o cerco", disse o Eliseu.


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Para Paris, o chefe do Kremlin espalhou "mentiras" ao mencionar "violações flagrantes" de direitos humanos por parte do exército ucraniano. Macron respondeu que "as exigências do exército russo devem parar" e que "violações" do "pior tipo" poderiam ser, "no sentido do direito internacional e sujeitas à investigação em andamento", qualificadas como "crimes de guerra".

A França repetiu que novas sanções "sem tabus" serão analisadas, como disse Emmanuel Macron na sexta-feira no encerramento da cúpula da União Europeia em Versalhes, onde os 27 concordaram em dobrar o financiamento de armas para a Ucrânia.

Desde a reunião de 7 de fevereiro no Kremlin, Macron teve nove conversas telefônicas, incluindo na quinta-feira passada, com Putin, segundo a contagem do Eliseu.

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