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França pede ajuda à China para acabar com a guerra na Ucrânia, mas postura chinesa é de neutralidade

China demonstrou apoiar esforços pela paz, mas se manteve do lado da Rússia

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Emmanuel Macron e Xi Jinping se reuniram em Pequim para discutir a guerra na Ucrânia.
  • A China mantém uma postura neutra e apoia a Rússia, apesar de afirmar que busca a paz.
  • A doutoranda Giovana Branco destacou que o conflito afeta toda a Europa, não apenas a Ucrânia.
  • Xi Jinping anunciou ajuda humanitária de US$100 milhões para Gaza, evidenciando foco maior no Oriente Médio que na Ucrânia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente da China, Xi Jinping, se encontraram nesta quinta-feira (4), em Pequim, para uma reunião que discutia o apoio do país asiático em acabar com a guerra na Ucrânia.

Segundo o francês, a situação representa uma ameaça vital para a segurança da Europa. O presidente chinês disse que apoia todos os esforços pela paz e vai seguir com um papel construtivo para encontrar uma solução para a crise.


No entanto, Xi Jinping ressaltou que o governo se opõe a qualquer tentativa “irresponsável” de culpar ou difamar alguém.

A doutoranda de ciência política da USP Giovana Branco afirmou durante uma entrevista ao Conexão Record News, nesta quinta (4), que a postura de Macron representa a Europa como um todo nesse momento, que acredita na análise de que o conflito não ocorre apenas na Ucrânia, mas sim em todo o continente europeu.


Ela também apontou que a China tem assumido uma posição de neutralidade que favorece a Rússia. “A China é uma aliada da Rússia de longa data e isso se fortaleceu nesses últimos anos, mas não se vê nenhum tipo de envolvimento direto da China, nem mesmo em termos discursivos, sobre este conflito.”

Durante a reunião, Xi Jinping anunciou que fornecerá US$ 100 milhões em ajuda humanitária para Gaza e visa aliviar a crise dos palestinos e apoiar os esforços de reconstrução com o valor.


Além do anúncio, o governo chinês também pediu um cessar-fogo efetivo na faixa de Gaza. Giovana destaca que a China tem dado muito mais importância na questão do Oriente Médio do que na da Ucrânia.

Um dos motivos por trás desta postura é o fato de que, ao se envolver no conflito Ucraniano, o país oriental poderia trazer danos à relação que possui com a Rússia.


Giovana lembra que o vácuo deixado pelos Estados Unidos tem possibilitado um cenário em que a China possui uma grande influência em conflitos internacionais.

“Neste ano, o Trump dissolveu basicamente todo o aparato de ajuda humanitária que os Estados Unidos realizavam ao redor do mundo. E isso inclui também a faixa de Gaza. Então a China agora se mostra como essa potência no ramo humanitário, mostrando ali que tem capacidade para cumprir um papel que foi deixado para trás pelos Estados Unidos.”

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