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Franceses vão às urnas neste domingo em eleição que deve definir o primeiro-ministro

Segundo turno das eleições legislativas tem favoritismo do partido de direita Reunião Nacional, mas que não deve conquistar a maioria dos assentos necessários para governar

Internacional|Do R7

No começo de junho, Macron dissolveu parlamento e convocou eleições Reprodução/RECORD

Eleitores franceses voltaram às urnas neste domingo (7), no segundo turno das eleições legislativas — o primeiro foi no domingo passado (1º). Está em jogo a maioria no parlamento e, consequentemente, qual grupo político indicará o primeiro-ministro do país.

O partido de direita Reunião Nacional, liderado por Marine Le Pen, e que poderia indicar Jordan Bardella, de 28 anos, para o cargo de primeiro-ministro, não deve conquistar a maioria absoluta dos assentos (289), segundo as pesquisas. No entanto, estima-se que a direita e seus aliados podem conquistar entre 210 e 240 vagas na Assembleia Nacional.

Já a Nova Frente Popular, coligação de partidos de esquerda, deve garantir entre 170 e 200 vagas.

O Juntos (Ensemble), coalizão de liberais-democratas, do presidente Emmanuel Macron, aparece em terceiro lugar, com algo entre 95 e 125 assentos. A centro-direita (Republicanos) deve ter de 25 a 45 representantes.


O voto não é obrigatório na França. Segundo a emissora de parisiense BFMTV, às 12h (7h no horário de Brasília), o comparecimento às urnas era de 26,63% dos eleitores, um aumento em relação ao primeiro turno. As seções eleitorais ficam abertas até às 18h (horário local), mas algumas podem ter o funcionamento estendido até as 20h.

Os primeiros resultados são esperados a partir das 20h (15h em Brasília).


No começo de junho, Macron dissolveu a Assembleia Nacional e convocou eleições legislativas antecipadas, diante do avanço da direita na disputa para o Parlamento Europeu. O presidente francês justificou que caberia ao povo francês decidir “o futuro parlamentar” por meio do voto.

A decisão arriscada poderia abalar os próximos dois anos que Macron ainda tem na presidência. A vitória de um partido adversário, que conquistasse a maioria dos assentos, iria impor a ele um primeiro-ministro não alinhado e com poder para nomear todo o gabinete.

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