Funcionários da família real acusam Meghan Markle de assédio moral
Segundo jornal britânico, os casos foram denunciados internamente em 2018; ex-atriz norte-americana nega acusações
Internacional|Do R7
A duquesa de Sussex, Meghan Markle, foi alvo de uma denúncia por suposto assédio moral no local de trabalho de vários auxiliares em seu período como membro da família real, em Londres, conforme publicou, nesta quarta-feira (3), o jornal "The Times".
O jornal explica que foi contatado por fontes ligadas ao caso, que não identifica, que querem expor sua versão da ex-atriz norte-americana antes que ela e o príncipe Harry, seu marido, apareçam no próximo domingo (7) em entrevista nos Estados Unidos à apresentadora Oprah Winfrey.
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A suposta denúncia contra Markle, que negou os fatos, foi apresentada internamente em outubro de 2018, pelo então secretário de comunicação do casal, Jason Knauf, que hoje trabalha para o príncipe William.
Knauf mandou um e-mail para Simon Case, na época secretário particular do irmão mais velho de Harry e atual chefe de governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, e também contatou a chefe de Recursos Humanos do Palácio, Samantha Carruthers.
Segundo o "The Times", informou que dois assistentes pessoais de Meghan Markle estavam sendo vítimas de assédio laboral por sua parte, a ponto de eventualmente abandonarem o seu posto, e um terceiro funcionário estava sendo "humilhado".
Ainda de acordo com o jornal, Harry implorou a Knauf que desistisse do caso e, por sua vez, o Palácio nada fez de concreto em relação a essas denúncias e para proteger a realeza.
"The Times" também revela que Markle, que está esperando seu segundo filho, usou brincos que foram um presente de casamento do príncipe saudita Mohammad bin Salman para um jantar formal em Fiji em 2018, logo depois de ser indiciado pelos Estados Unidos como mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
Segundo o jornal londrino, na época a duquesa mandou sua equipe dizer à imprensa que os brincos eram um empréstimo, "apesar de saber de sua origem".
Em comunicado ao "The Times", um porta-voz do casal afirma que as informações publicadas hoje respondem a "uma campanha calculada" de difamação baseada em "informações enganosas e prejudiciais", e aponta que "não é coincidência" que aparece apenas quando o casal se propõe a falar "honesta e abertamente sobre sua experiência nos últimos anos".
O porta-voz explica que refutou as acusações em uma carta legal ao jornal, incluindo aquelas referentes ao "uso de presentes emprestados à duquesa pela Coroa".
"A duquesa está triste com este último ataque ao seu caráter, sobretudo como alguém que foi pessoalmente vítima de assédio e que está profundamente comprometida em apoiar aqueles que passaram por dor e trauma", disse.
Ainda de acordo com o porta-voz, Meghan, que, junto com Harry, se separou das funções reais em 2019 para se mudar para a América do Norte, continuará seu trabalho "para promover a compaixão no mundo".