![Sala de reuniões do comitê norueguês do Prêmio Nobel](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/V2THZTLBQBJT5EUKO7KAVFVJZQ.jpg?auth=16177cf6b1d7552fede3832d323cbf74a0a0aa65feff02a21b1e8c28e456d318&width=800&height=533)
A Fundação Nobel retirou, neste sábado (2), o convite que havia feito a representantes de Rússia, Belarus e Irã para participar das cerimônias do prêmio deste ano, que será em outubro, em Estocolmo, na Suécia. A decisão de chamá-los provocou 'reações fortes', principalmente entre parlamentares suecos, que na sexta-feira (1º), prometeram boicotar o evento, se a fundação mantivesse a posição, contrária à de 2022.
Alguns legisladores lembraram a guerra da Rússia na Ucrânia e também a repressão aos direitos humanos no Irã como motivos para o boicote. O premiê sueco, Ulf Kristersson, disse que não permitiria a presença de representantes da Rússia na cerimônia, caso pudesse vetá-la.
Neste sábado, em breve comunicado, a Fundação Nobel falou que a decisão de estender os convites havia ocorrido "porque nós acreditamos que é importante e correto atingir do modo mais disseminado possível os valores e mensagens defendidas pelo Prêmio Nobel".
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Entretanto, a fundação afirmou ter reconhecido "as fortes reações na Suécia, que ofuscaram completamente a mensagem", e decidiu não convidar os embaixadores de Rússia, Belarus e Irã para a cerimônia do prêmio em Estocolmo.
Acrescentou, porém, que seguiria com a prática habitual, e convidaria todos os embaixadores à cerimônia em Oslo (capital da Noruega), na qual o Nobel da Paz é entregue.