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Furacão Melissa já é um dos mais fortes registrados no Atlântico; veja a lista

Fenômeno que se aproxima da Jamaica é de categoria 5, tem ventos de 298 km/h e pressão mínima de 892 mb

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Furacão Melissa atingiu ventos de 298 km/h, sendo classificado como categoria 5.
  • A pressão central do furacão caiu para 892 mb, uma das mais baixas da história no Atlântico.
  • A Jamaica já enfrenta problemas no fornecimento de energia, afetando cerca de 240 mil pessoas.
  • Previsões indicam que o furacão deve afetar Cuba e as Bahamas em sua trajetória.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Imagem capturada por satélite mostra a tempestade Melissa sobre o Mar do Caribe Divlgação/CSU/CIRA/NOAA

O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) informou que o furacão Melissa alcançou ventos sustentados de cerca de 298 km/h, o que configura um cenário “extremamente perigoso e com risco de vida”.

A pressão central do sistema atingiu marcas raríssimas para o Atlântico. Com 892 mb (milibares), o Melissa já está entre os furacões mais intensos do histórico, abaixo do Wilma (882 mb, 2005) e do Gilbert (888 mb, 1988).


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O furacão avança sobre o território jamaicano, com a chegada oficial prevista quando metade do olho cruzar terra, processo esperado para acontecer ainda nesta terça-feira (28).


Com a deterioração rápida do tempo, o governo jamaicano reportou interrupções amplas no fornecimento de energia antes mesmo do impacto pleno. Cerca de 35% dos clientes da Jamaica Public Service (o serviço elétrico local), algo como 240 mil pessoas, estavam sem eletricidade, enquanto hospitais em Manchester e St. Elizabeth operavam em geradores. Autoridades reforçaram que equipes só atuam onde houver segurança operacional.


Relatos no litoral sul descrevem cenário de devastação e ondas estimadas em cerca de 4,6 m. Em Alligator Pond, um comerciante disse por telefone que “a linha costeira desapareceu” e lamentou não ter deixado a área um dia antes. Em Montego Bay e Kingston, rajadas equivalentes a aproximadamente 80 a 97 km/h já haviam sido registradas, com mar agitado e visibilidade reduzida.

Moradores de Kingston narram preparativos com estoques de água e alimentos prontos para cozinhar, além de abrigos internos sem janelas, conforme recomenda o NHC: proteger-se colocando o máximo de paredes entre pessoas e o exterior, cobrindo-se com colchões e utilizando capacetes para reduzir riscos de objetos arremessados pelo vento.


Meteorologistas destacam que, com ventos desse porte, florestas podem perder folhas e copas inteiras, repetindo efeito observado em Porto Rico após o furacão Maria, em 2017. Em áreas montanhosas, a combinação de rajadas e saturação do solo tende a amplificar a queda de árvores, o bloqueio de vias e o colapso de redes de distribuição.

A intensificação de Melissa foi classificada como excepcional. O sistema evoluiu de tempestade tropical para furacão de grande porte em curto intervalo e alcançou categoria 5 na segunda-feira (27), sustentando picos próximos de 298 km/h na manhã de terça-feira. Satélites mostram convecção profunda concentrada em torno do centro e um olho bem definido, assinatura típica de ciclones no ápice de organização.

A trajetória imediata indica novo impacto em Cuba oriental entre a noite de hoje e a madrugada de quarta, com avanço posterior sobre Bahamas sudeste e Turks e Caicos. Mapas de probabilidade do NHC mostram ampla faixa sujeita a ventos de força de furacão, enquanto áreas periféricas podem enfrentar condições de tempestade tropical por longas horas mesmo após a passagem do núcleo.

Veja abaixo a lista de furacões de menor pressão no Atlântico

  • Wilma (2005) — 882 mb
  • Gilbert (1998) — 888 mb
  • Melissa (2025) — 892 mb
  • Labor Day (1932) - 892 mb
  • Rita (2005) — 895 mb
  • Milton (2024) — 895 mb

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