Resumindo a Notícia
- O G7 reúne os países mais industrializados do mundo
- Os membros são Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido
- Países também condenaram os 'referendos falsos em território soberano ucraniano'
- Também pediram à Rússia que devolva à Ucrânia o controle da central de Zaporizhzhia
O presidente russo Vladimir Putin se reúne com diretores de escolas de engenharia na Rússia
Gavriil Grigoro/AFP - 21.09.2022Os ministros das Relações Exteriores do G7, grupo com os países mais industrializados do mundo, adotarão novas sanções contra a Rússia depois da decisão do presidente Vladimir Putin de mobilizar reservistas para a guerra na Ucrânia.
Os chefes da diplomacia do G7 "criticaram os passos deliberados da Rússia para escalar (o conflito), incluindo a mobilização parcial de reservistas e a retórica nuclear irresponsável", afirmaram em um comunicado.
O G7 adotará "mais sanções direcionadas e está comprometido com uma pressão econômica e política sustentada contra a Rússia", afirmaram os ministros após sua reunião durante a Assembleia-Geral da ONU.
"Estudaremos e adotaremos novas medidas restritivas, tanto pessoais como setoriais", disse o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, que participou na reunião.
Os ministros da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, assim como da UE, condenaram os planos de organização de "referendos falsos em território soberano ucraniano".
"O voto não pode ser livre ou justo enquanto as forças russas estiverem presentes", acrescentaram.
Eles reafirmaram o compromisso anunciado no início do mês para "concluir os planos" e impor um teto de preços ao petróleo russo.
Também pediram à Rússia que devolva à Ucrânia o controle da central nuclear de Zaporizhzhia, que foi alvo de ataques nas últimas semanas.