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Gantz prega cautela, mas diz que Netanyahu não formará governo

Favorito nas pesquisas boca-de-urna, o ex-general Benny Gantz adotou cautela para falar de suas chances de vitória na eleição legislativa de Israel

Internacional|Da EFE

O ex-general Benny Gantz em evento após a votação desta terça (17)
O ex-general Benny Gantz em evento após a votação desta terça (17)

O líder da coalizão Azul e Branco, Benny Gantz, comemorou os resultados das pesquisas de boca de urna para as eleições realizadas em Israel nesta terça-feira (17) e, apesar de adotar um tom cauteloso, afirmou que seu principal adversário, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não conseguirá formar governo e seguir no comando do país.

"Estou contente de estar aqui nesta noite. Do jeito que as coisas estão neste momento, parece que cumprimos nossa missão. (...) Com os resultados de agora, Netanyahu não pode formar um governo. E nós, sim, poderíamos", afirmou Gantz, antes de pedir ao público reunido na sede da coalizão que aguarde o resultado oficial do pleito.

Leia também: Boca-de-urna indica empate e risco para Netanyahu em Israel

As pesquisas de boca de urna apontam uma vitória da coalizão Azul e Branco sobre Netanyahu, mas dentro da margem de erro. Nas últimas eleições realizadas no país em abril, Gantz fez um discurso de vitória por acreditar que havia batido o Likud, liderado por Netanyahu. No entanto, os resultados finais acabaram favorecendo o primeiro-ministro.


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Sem conseguir acordos para formar uma aliança governista após as eleições de abril, Netanyahu se viu obrigado a convocar o pleito desta terça-feira, o segundo do ano. Desta vez, se sair vitorioso, o ex-general poderá ser indicado pelo presidente de Israel, Reuven Rivlin, a tentar construir uma coalizão para comandar o país.

Gantz prometeu que, independente do resultado das urnas, a coalizão Azul e Branco continuará sendo uma força central no cenário político de Israel. Segundo ele, mais de 1 milhão de pessoas disseram não à destruição da democracia israelense ao não votar em Netanyahu, que está no poder desde 2009.


O ex-general falou em breve discurso sobre os grandes "desafios de segurança" que o país enfrenta e da forte polarização da sociedade israelense. Por esse motivo, acompanhado de seus principais aliados, Yair Lapid, Gabi Ashkenazy e Moshe Yaalon, prometeu que a coalizão que pretende formar buscará a união do país.

O líder da Azul e Branco disse que conversou com as lideranças dos partidos de esquerda e também com o ex-ministro Avigdor Lieberman, que quer um governo de unidade com a coalizão liderada por Gantz e com o Likud.


"Nesta noite começaremos a construir um amplo governo de unidade que represente o povo e devolva a sociedade israelense ao caminho correto. Todas as divisões devem ficar para trás. Peço a meus rivais políticos, de todos os setores, que trabalhemos juntos por uma sociedade justa que sirva a todos os seus cidadãos", afirmou Gantz.

"Esperaremos pelos resultados finais, ouviremos o que os eleitores têm a dizer", completou o ex-general, mantendo o tom cauteloso adotado no início do discurso.

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