‘Gaza será desmilitarizada, e Israel não será mais ameaçado’, afirma Trump após libertação dos reféns

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no Parlamento de Israel após a libertação dos 20 reféns pelo grupo terrorista Hamas, na manhã desta segunda-feira (13), como parte do acordo de paz.

“O cessar-fogo nesta semana foi a coisa mais desafiadora, mais importante, nunca vi nada parecido. Já tive vários sucessos, mas nunca o que está acontecendo hoje no mundo inteiro.[...] Nós conseguimos uma coisa sem precedentes: toda a região apoiou o plano de que Gaza será desmilitarizada, desarmada, e Israel não será mais ameaçado de forma alguma”, afirmou o republicano.

Trump ainda pontuou que um de seus objetivos é desestruturar a influência do Hezbollah no Oriente Médio. “O meu governo está apoiando o novo presidente do Líbano e nossa missão é desarmar o Hezbollah e conseguir um estado que vai prosperar na paz”, afirma.

Fim da guerra

Nesta segunda-feira (13), 20 reféns israelenses vivos que estavam raptados pelo grupo terrorista Hamas foram libertados, após mais de dois anos de cativeiro, em uma ação que faz parte do acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e os extremistas.

A projeção é de que os extremistas ainda entreguem 28 corpos de reféns mortos. Em contrapartida, cerca de 2.000 prisioneiros e detidos palestinos em Israel serão libertados.

O plano de paz foi apresentado em 29 de setembro por Trump e negociado com Egito, Catar e Turquia. O texto prevê o fim dos bombardeios em Gaza, o recuo gradual das tropas israelenses e a libertação de todos os reféns vivos, além da devolução dos corpos das vítimas.

Apesar do cessar-fogo, ainda não foram divulgados detalhes sobre as próximas etapas do acordo, como a transição de governo em Gaza ou o desarmamento do Hamas. O grupo já declarou que não aceitará tutela estrangeira na administração da região.

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