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Google beneficia Kamala Harris e prejudica Trump nas buscas, sugere estudo

Empresa rechaça acusação e diz que metodologia usada pelos pesquisadores considerou ‘um termo raro’

Internacional|Do R7

Pesquisa foi realizada pelo Media Research Center Montagem/Instagram @realdonaldtrump e @kamalaharris

Um estudo do MRC (Media Research Center) concluiu que o Google estaria favorecendo o site de campanha da vice-presidente Kamala Harris em suas buscas, em comparação ao site do ex-presidente Donald Trump. A pesquisa, divulgada pela emissora de TV americana Fox News, analisou os resultados de buscas relacionadas à corrida presidencial de 2024 e mostrou que o site de Kamala apareceu em uma posição mais vantajosa que o de Trump.

Segundo Brent Bozell, fundador do MRC, “o Google está tentando favorecer Kamala Harris”. Ele acrescentou que o motor de busca empurra artigos de mídia de esquerda que elogiam Harris e criticam Trump, recomendando que os usuários não confiem nos resultados de busca do Google.

Os pesquisadores do MRC realizaram buscas separadas para os termos em inglês “Donald Trump presidential race 2024” e “Kamala Harris presidential race 2024”. O site de campanha de Trump apareceu em sexto lugar, enquanto o de Harris foi exibido em terceiro, mostrando uma disparidade entre os candidatos.

Gabriela Pariseau, editora associada do MRC, afirmou que o Google tem um histórico de enterrar sites de campanha de candidatos republicanos e que agora preenche os resultados com artigos de mídia de esquerda, muitos dos quais são críticos aos republicanos e favoráveis aos democratas.


Nos resultados da busca de Trump, os usuários encontravam primeiro artigos de fontes como The New York Times, Politico e The Washington Post, antes de chegar ao site oficial de campanha. Já no caso de Kamala, o site dela aparecia acima de artigos predominantemente positivos ou neutros em relação à sua candidatura.

Gabriela também destacou que a maioria dos artigos relacionados à candidata democrata era sobre uma previsão do historiador Allan Lichtman de que ela vencerá a eleição de 2024, reforçando a alegação de viés. Ela ainda alertou sobre o impacto disso, visto que 15% dos adultos nos EUA recebem suas notícias por meio de mecanismos de busca, segundo uma pesquisa da Pew Research de 2023.


O Google, por sua vez, rejeitou as acusações. Um porta-voz da empresa afirmou à Fox News que ambos os sites de campanha aparecem de forma consistente no topo das buscas para termos comuns e relevantes e que o estudo do MRC focou em um termo raro, pesquisado em um único dia.

Defensores do Google também argumentam que o site de Trump aparece melhor no Google em comparação com outros motores de busca como Bing e DuckDuckGo, e que, ao buscar apenas por “Donald Trump”, o site dele costuma ser o primeiro resultado.


O MRC destacou ainda um estudo de 2023 do especialista em SEO (otimização para motores de busca) Brian Dean, que concluiu que a sexta posição nos resultados de busca, onde o site de Trump foi colocado, recebe menos da metade dos cliques da terceira posição, ocupada pelo site de Harris.

Esse estudo faz parte de uma série de análises do MRC que afirmam que o Google favorece a mídia de esquerda. Em buscas anteriores sobre Kamala Harris, o MRC encontrou uma proporção de 17:2 em favor de mídias de esquerda no Google Search e de 19:2 no Google News.

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