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Governo argentino admite que nível de pobreza é pior que 1 ano atrás

País divulgará os números de sua economia em 2018 nesta quinta (28), mas o chefe do gabinete do governo já admitiu que serão piores que os de 2017

Internacional|Da EFE

Argentinos têm recorrido a restaurantes populares
Argentinos têm recorrido a restaurantes populares

O chefe de gabinete do governo da Argentina, Marcos Peña, admitiu nesta quarta-feira (27) que os níveis da pobreza no país ainda estão elevados e são piores que os de um ano atrás.

"É necessário trabalhar pelo desenvolvimento humano devido à urgência imposta pela pobreza há algum tempo. Os números são piores que os de um ano atrás e ainda são altos", declarou Peña ao apresentar seu relatório de gestão ao Senado.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) informará nesta quinta-feira os dados oficiais do nível de pobreza e indigência urbana correspondente ao segundo semestre de 2018.

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Tudo leva a crer que os números confirmarão uma deterioração da situação social como consequência da recessão econômica e da alta inflação vividas na Argentina desde o segundo trimestre de 2018.

De acordo com os últimos dados do Indec disponíveis, a pobreza na população urbana do país vizinho ficou em 27,3% durante o primeiro semestre do ano passado, 1,6 ponto percentual acima da taxa registrada na segunda metade de 2017.


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No Senado, Peña disse que o governo de Mauricio Macri, iniciado em dezembro de 2015, "trabalhou para ampliar e fortalecer a proteção social, definida como uma política de Estado e não como um benefício de um dirigente político ou um setor político".

"A decisão de proteger os setores mais vulneráveis através de ferramentas, de direitos e de políticas ativas é um consenso que surge a partir deste século na Argentina e que acreditamos que deve ser uma política de Estado", completou o chefe de gabinete do governo.


Segundo Peña, a maior preocupação dentro do debate da pobreza tem a ver com a infantilização da pobreza. Isso porque mais de 40% dos menores de 14 anos são pobres no país.

"Para eles, expandimos a política de renda mínima através da distribuição universal por filho e de distribuições familiares (dois subsídios estatais). Incluímos (nos programas) mais de um milhão de meninos aonde o Estado antes não chegava, crianças que antes não tinham essa proteção", salientou.

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