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Governo da Alemanha: ataque perto de sinagoga foi de extrema-direita

Ministra da Justiça confirmou que o homem preso após matar duas pessoas 'cometeu um massacre movido por racismo e antissemitismo'

Internacional|Da EFE

Policial guarda entrada de sinagoga, que recebeu flores nesta quinta (10)
Policial guarda entrada de sinagoga, que recebeu flores nesta quinta (10) Policial guarda entrada de sinagoga, que recebeu flores nesta quinta (10)

A ministra da Justiça da Alemanha, Christine Lambrecht, confirmou nesta quinta-feira (10) a natureza de extrema-direita do ataque que deixou duas pessoas mortas e duas gravemente feridas ontem nos arredores de uma sinagoga na cidade de Halle, no leste do país.

"Stephan B. cometeu um massacre movido por racismo e antissemitismo", frisou o procurador-geral, Peter Frank, a respeito do autor do ataque, que se deslocou "fortemente armado" à sinagoga e deixou escrito um manifesto que esclareceu as intenções do ataque.

O suspeito, detido na quarta-feira, é acusado de duplo homicídio — pelas mortes de uma mulher e um homem — e enfrenta outras nove acusações de tentativa de homicídio, devido também às pessoas que feriu no segundo tiroteio, provocado em um estabelecimento de fast-food turco a 500 metros da sinagoga.

Atirador tinha armas caseiras e explosivos

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Frank explicou que o detido portava várias "armas longas", "possivelmente de fabricação caseira", e até quatro quilos de explosivos.

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De acordo com o procurador-geral, o atirador pretendia criar uma "repercussão global" e encorajar outros ultradireitistas a cometerem mais ataques, motivo pelo qual transmitiu ao vivo o ato com uma câmera acoplada ao capacete que utilizava.

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O procurador-geral admitiu que ainda não há "respostas claras" para muitas das dúvidas geradas, como a possibilidade de o autor do ataque ter cúmplices, e adiantou que demorará para que os investigadores analisem a atividade virtual do atirador na darknet.

Violência da ultradireita

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A ministra da Justiça ressaltou que a violência ultradireitista é uma das maiores "ameaças enfrentadas" pela sociedade e que o estado de direito deve empregar todas as ferramentas disponíveis para combatê-la de forma consciente.

A Procuradoria-Geral solicitou a prisão preventiva do acusado, que ficará à disposição da Justiça a partir desta quinta-feira.

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