O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorará neste sábado (13) o dia da milícia, o que chama de sua primeira linha de defesa, enquanto o líder opositor Juan Guaidó irá a Zulia, um Estado petroleiro outrora rico que agora sofre cortes recorrentes de energia elétrica.
O governo de Maduro, sob pressão internacional encabeçada pelos Estados Unidos para que abandone o poder, convocou neste sábado um ato em Caracas lembrando uma tentativa de golpe de estado em abril de 2002 contra o então presidente Hugo Chávez, uma data em que também se celebra o dia das milícias.
A milícia, criada por Chávez em 2008, é formada por civis voluntários, depende da presidência e complementa as Forças Armadas.
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Maduro disse em dezembro que a milícia bolivariana tem 1,6 milhão de membros, mais do que o triplo registrado no início de 2018, quando eram "quase 400 mil" pessoas, e que sua principal missão é defender o território do que foi descrito como possíveis agressões externas pelos EUA, Colômbia e Brasil.
Guaidó, por sua vez, viajou na noite de sexta-feira a Maracaibo, capital do Estado de Zulia, no noroeste do país, para iniciar neste sábado um percurso por diferentes locais da quente região.
"Estamos aqui para constatar a situação... seu sofrimento", disse Guaidó a jornalistas depois de visitar a Basílica de Nossa Senhora de Chiquinquirá, patrona de Zulia.