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Governo do Iraque faz promessas após violência nos protestos

Premiê concordou com um plano de 17 pontos para aumentar as moradias subsidiadas para os pobres e programas de treinamento para desempregados

Internacional|Do R7

Mais de 100 pessoas morreram nos protestos
Mais de 100 pessoas morreram nos protestos

O número de mortos em cinco dias de confrontos entre a polícia e manifestantes iraquianos aumentou para mais de 100 neste domingo (6) e o governo lutou para aplacar a raiva do público por corrupção e desemprego, anunciando reformas.

O Ministério do Interior disse que o número de mortos foi 104 e mais de 6 mil feridos desde terça-feira, mas negou que as forças do governo tenham disparado diretamente contra os manifestantes. Os mortos incluíam oito membros das forças de segurança.

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Os protestos representam o maior desafio político e de segurança para o governo do primeiro-ministro Adel Abdul Mahdi desde que assumiu o poder há um ano e reviveram os temores de uma nova espiral de violência que poderia sugar grupos de milícias influentes.

Dois anos depois que o Iraque, produtor de petróleo, declarou a derrota do Estado Islâmico, a segurança melhorou, mas a corrupção é desenfreada, a infraestrutura destruída não foi reconstruída e os empregos são escassos.


Os planos

Em uma reunião de gabinete de emergência na noite de sábado, o governo de Abdul Mahdi concordou com um plano de 17 pontos para aumentar as moradias subsidiadas para os pobres, subsídios para os programas de treinamento e desempregados e iniciativas de pequenos empréstimos para jovens desempregados.


As famílias dos mortos durante as manifestações desta semana também receberão folhetos e cuidados normalmente concedidos aos membros das forças de segurança mortas durante a guerra.

"Em meio a tudo isso, juro por Deus que minha única preocupação é com as baixas", disse Abdul Mahdi à televisão estatal durante a reunião do gabinete.

Os detalhes do plano foram divulgados nas mídias sociais, mas houve uma interrupção contínua da Internet na maior parte do país.

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