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Governo russo diz que Brasil 'entende perfeitamente' a guerra na Ucrânia

Segundo o Kremlin, outros países, como China e Índia, 'não deram as costas' a Moscou após o início da operação militar especial

Internacional|

Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em visita oficial a Vladimir Putin, em Moscou
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em visita oficial a Vladimir Putin, em Moscou Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em visita oficial a Vladimir Putin, em Moscou

O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Yevgeny Ivanov, afirmou nesta segunda-feira (25) que "a maioria dos países, incluindo Estados como China, Índia e Brasil", não deu as costas a Moscou porque "entende perfeitamente" os objetivos perseguidos pela Rússia na Ucrânia.

Ivanov também disse que a restauração das relações entre a Rússia e o Ocidente, que estão em seus níveis mais baixos devido à campanha militar russa, de acordo com Moscou, será um processo longo e difícil.

"A saída desta crise dependerá do desenvolvimento futuro dos acontecimentos, mas, qualquer que seja o novo cenário, a restauração das relações diplomáticas com o Ocidente ao nível que tinham antes será algo, digamos, complicado e prolongado no tempo", disse Ivanov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

Sobre as conturbadas relações bilaterais com os Estados Unidos, Ivanov pediu que sejam criadas "condições" para a continuidade do trabalho das representações russas, porque, caso contrário, Moscou tomará medidas contra as instituições americanas na Rússia.

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O embaixador russo em Washington, Anatoly Antonov, denunciou anteriormente que sua missão diplomática estava sendo "bloqueada" pelo governo dos Estados Unidos, que não permitia contatos de "alto nível" entre funcionários.

Por essa razão, acrescentou, os diplomatas russos estão tendo dificuldades em transmitir mensagens de Moscou a altos funcionários do governo americano.

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Antonov disse que as representações russas nos EUA também sofreram atos de vandalismo, mas destacou que os agentes americanos responsáveis pela segurança das embaixadas estão ajudando a garantir seu funcionamento.

Somente neste ano, mais de 420 funcionários diplomáticos russos foram expulsos de diversos países, a maioria deles após o início da campanha militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

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Esse é o maior número de expulsões em mais de 20 anos, já que entre 2000 e 2021 um total de 418 funcionários de diversas missões diplomáticas russas foi declarado "persona non grata".

A Rússia responde às expulsões com medidas "simétricas" e anunciou hoje que havia considerado 40 funcionários diplomáticos alemães "persona non grata", em retaliação a uma medida semelhante adotada por Berlim no último dia 4.

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