Os representantes do Grupo de Limaassinaram nesta sexta-feira (4) uma declaração em que não reconhecem o novo mandato do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, marcado para ter início no próximo dia 10. O México, agora sob o comando do presidente de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, foi o único que não assinou o documento. O evento teve a participação do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, no seu primeiro compromisso oficial fora do Brasil. Leia mais: O que levou a Venezuela ao colapso econômico e à maior crise de sua história Entre alguns pontos da declaração estão o reconhecimento pleno da Assembleia Nacional, eleita em 6 de dezembro de 2015, mas que tem sido esvaziada pelo governo, por ser composta majoritariamente por opositores. Os países signatários, porém, rejeitaram a ideia de uma intervenção internacional na Venezuela, apesar de considerarem que o governo de Caracas está promovendo uma ruptura na democracia. Os 13 integrantes restantes do Grupo Lima, que incluem Canadá, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru, disseram que não reconheceriam o novo mandato de Maduro porque a eleição do ano passado foi "ilegítima", segundo o comunicado conjunto.Veja a galeria: Venezuela tem eleições municipais esvaziadas por boicote da oposição