Grupo terrorista Hamas deseja colaborar com mediadores para libertar reféns
Célula palestina entregou duas americanas à Cruz Vermelha Internacional; Joe Biden comemorou a liberdade de mãe e filha
Internacional|Do R7, com informações da AFP e da EFE

O grupo terrorista Hamas afirmou, na tarde desta sexta-feira (20), que pretende continuar colaborando com as autoridades na libertação dos mais de 200 reféns capturados durante o ataque a Israel, no último dia 7. O pronunciamento foi feito logo após o grupo liberar duas americanas — mãe e filha — e entregá-las à Cruz Vermelha Internacional.
O porta-voz das brigadas Al-Qassam, Abu Obeida, explicou que o Hamas adotou esse gesto para “demonstrar ao povo americano e ao mundo que as afirmações feitas por [presidente dos Estados Unidos, Joe] Biden e sua administração fascista são falsas e infundadas”.
“Da nossa parte, é um claro passo humanitário demonstrar que o nosso conflito é apenas com Israel”, destacou uma fonte da Agência EFE ligada ao grupo terrorista.
A Cruz Vermelha Internacional disse que transportou as reféns da Faixa de Gaza para Israel e que pretende continuar mediando a libertação das pessoas sequestradas pelo grupo terrorista.
"A Cruz Vermelha Internacional continua pedindo a libertação de todos os reféns. Estamos dispostos a visitar os reféns restantes e a facilitar qualquer libertação futura", declarou Mirjana Spoljaric Egger por meio de nota.
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Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que está "muito contente" com a libertação das reféns.
"Nossas compatriotas viveram uma experiência terrível nesses últimos 14 dias, e estou muito contente de que em breve vão se reunir com sua família", disse o presidente americano por meio de um comunicado.
De acordo com a BBC, o Hamas deseja negociar a libertação dos 203 reféns com o objetivo de estabelecer um cessar-fogo imediato com as tropas de Israel. Mais de 300 mil reservistas do Exército judeu aguardam autorização do governo para entrar na Faixa de Gaza.
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas










