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Guaidó vai até a fronteira buscar ajuda humanitária retida

O líder opositor irá acompanhado de deputados antichavistas que aprovaram a entrada da ajuda humanitária em sua ida até a fronteira com a Colômbia 

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com EFE

Guaidó pediu o apoio das Forças Armadas
Guaidó pediu o apoio das Forças Armadas Guaidó pediu o apoio das Forças Armadas

O chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente encarregado, sairá nesta quinta-feira (21) em caravana para a cidade Cúcuta, na fronteira com a Colômbia para buscar a ajuda humanitária que está bloqueada pelo governo de Nicolás Maduro. A previsão é de que a ajuda seja entregue aos venezuelanos no próximo sábado (23).

A assessoria de imprensa de Guaidó divulgou na última quarta-feira (20) uma convocação na qual afirma que a caravana deverá sair nas primeiras horas da manhã.

O líder opositor estará acompanhado dos deputados antichavistas da Assembleia Nacional (AN, Parlamento) que na terça-feira (19) aprovaram um acordo autorizando a entrada da ajuda humanitária proporcionada pelos Estados Unidos e vários países do mundo no meio da crise e escassez de medicamentos e alimentos do país sul-americano.

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A oposição venezuelana assegura que o país atravessa uma "emergência humanitária complexa", e Guaidó tem sido insistente em afirmar que as doações ingressarão "sim ou sim" no próximo sábado, apesar da recusa do governo de Maduro.

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'Presente podre'

O presidente Nicolás Maduro se recusa a receber as ajudas que ele considera um "presente podre" que carrega o "veneno da humilhação", apesar de reconhecer as dificuldades que a Venezuela atravessa.

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Maduro também disse que não permitirá a entrada da ajuda, pois isso pode ser um passo para um "invasão estrangeira" e recentemente bloqueou o acesso pela ponte Tienditas, uma moderna infraestrutura que une a Venezuela com a Colômbia e que o movimento antichavismo planejava usar. Militares também foram direcionados para a fronteira com o Brasil.

Diante disso, Guaidó reiterou, em reunião com as transportadoras, seu chamado às Forças Armadas, ao qual pediu permissão para a entrada de doações e se colocassem ao "lado da Constituição".

Além disso, solicitou aos seus simpatizantes que compareçam no sábado aos quartéis militares para exigir aos soldados que permitam a entrada das ajudas.

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