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Guarda de campo de concentração não será mais julgado na Alemanha

O homem foi acusado de trabalhar dois anos no campo nazista de Stutthof. Nesse período, centenas de pessoas morreram no local

Internacional|Da EFE

Marcha celebrando libertação dos campos de concentração
Marcha celebrando libertação dos campos de concentração

A Justiça da Alemanha suspendeu nesta quarta-feira (3) de forma permanente, por incapacidade, o julgamento de um ex-membro das SS de 96 anos acusado de cumplicidade em centenas de mortes em um campo de concentração nazista.

A Audiência provincial de Münster (oeste) informou em comunicado que o delicado estado de saúde do acusado impede a realização do processo, que foi aberto em novembro, mas que teve que ser suspenso poucas semanas depois de forma temporária por este motivo.

"O tribunal assume que o acusado, por causa de sua elevada insuficiência renal e especialmente por sua grave doença cardíaca, com as elevadas limitações físicas e cognitivas que possui, não está em posição de seguir o conteúdo do processo e defender seus interesses suficientemente", argumentou o tribunal.

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O homem era acusado de ter servido como guarda do campo de concentração nazista de Stutthof, próximo à atual cidade polonesa de Gdansk, entre 7 de junho de 1942 e 1º de setembro de 1944.


Nesse período morreram neste campo de concentração centenas de pessoas e o homem foi acusado de cumplicidade seguindo a argumentação usada nos últimos anos para julgar - e em alguns casos condenar - pessoas que estiveram de forma alguma ligadas à maquinaria da morte nazista.

Segundo a Central para a Investigação dos Crimes do Nazismo, ao longo de toda a II Guerra Mundial morreram cerca de 65 mil pessoas em Stutthof, seus campos limites e nas denominadas "marchas da morte".

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