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Guerra espacial: como a Rússia pretende destruir os satélites de Elon Musk

Nova tecnologia de Putin foi projetada especialmente para atingir a infraestrutura de internet da Starlink

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Vladimir Putin está desenvolvendo uma arma para destruir satélites da Starlink, de Elon Musk.
  • A tecnologia russa, chamada "nuvem de estilhaços", visa atingir a infraestrutura de internet da Starlink.
  • A Starlink é utilizada pelas forças ucranianas para comunicação em operações militares.
  • A nova arma russa pode gerar detritos no espaço, representando risco para outros satélites e estações espaciais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Tecnologia da SpaceX representa uma ameaça à Rússia na guerra contra a Ucrânia Reprodução/Instagram/@spacex

O presidente Vladimir Putin está construindo uma arma capaz de destruir os satélites da Starlink, lançados pela SpaceX, do Elon Musk, segundo a inteligência da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

De acordo com o jornal The Sun, a tecnologia da Rússia, apelidada de “nuvem de estilhaços”, foi projetada especialmente para atingir a infraestrutura de internet do bilionário.


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Para a Otan, a ideia de Putin seria espalhar pequenos projéteis de alta densidade no espaço, especialmente em direção às órbitas onde operam os equipamentos da SpaceX. Isso porque a Starlink representa uma ameaça na guerra contra a Ucrânia.

As forças ucranianas usam o sistema de internet para garantir comunicação rápida entre tropas, coordenar operações militares e manter regiões do país conectadas mesmo em meio aos ataques russos.


Autoridades russas já haviam sinalizado, em outras ocasiões, que satélites comerciais utilizados com fins militares poderiam ser considerados alvos legítimos. Moscou também chegou a anunciar a ativação de um novo sistema de mísseis com capacidade para atingir objetos em órbita baixa.

O diferencial da nova tecnologia estaria no uso de fragmentos pequenos, difíceis de serem detectados por radares e sistemas de monitoramento espacial. Outro ponto que chama atenção é a dispersão de detritos no espaço, que pode colocar em perigo outros satélites e até estações espaciais.


“Se os relatos sobre o sistema de armas nucleares forem precisos e eles estiverem dispostos a desenvolvê-lo e a ir até esse ponto, não me surpreenderia que algo um pouco menos potente, mas igualmente prejudicial, esteja dentro de suas capacidades de desenvolvimento”, disse Christopher Horner, da Divisão Espacial das Forças Armadas Canadenses.

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