‘Guerra fria 2.0’: EUA querem alinhar a América Latina à sua política e podem usar a força, diz especialista
Intervenção norte-americana na Venezuela é apoiada por presidente eleito do Chile, José Antonio Kast
Internacional|Do R7
A pressão dos Estados Unidos sobre governos ligados à esquerda vem de um desejo de alinhar a América politicamente, analisa o especialista em estratégia e segurança internacional Ricardo Cabral, em entrevista ao Conexão Record News.
“O secretário de Estado, Marco Rubio, falou que o Maduro é uma questão de tempo e depois eles irão partir para cima de Cuba, que é um fetiche estratégico americano. E aí houve uma reclamação do Petro [presidente colombiano] e o Trump deixou muito claro que se continuar a insistir nessa retórica, ele pode ser um alvo”, afirma.
Segundo Cabral, a estratégia de segurança norte-americana — que chamou de “guerra fria 2.0” — deixa clara a pretensão de recuperar a influência local. “Eles vão usar a força caso o continente não se alinhe àquilo que eles consideram correto”, avalia.
Nesta terça-feira (15), o recém-eleito presidente do Chile, José Antonio Kast, acusou Nicolás Maduro de ser um “narcoditador” e disse não se importar com as críticas à política migratória, feitas um dia antes pelo líder venezuelano. Durante viagem à Argentina, em encontro com o presidente Javier Milei, Kast afirmou apoiar qualquer ação para pôr fim à ditadura na Venezuela, inclusive uma intervenção americana.
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