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Guiné lança campanha de vacinação contra surto de Ebola

País acumula oito casos e cinco mortes por conta da doença, que também voltou a aparecer na República Democrática do Congo

Internacional|Da EFE

Guiné acumula oito casos e cinco mortes por ebola
Guiné acumula oito casos e cinco mortes por ebola

A Guiné lançou nesta terça-feira (23) a campanha de vacinação contra o Ebola em N'Zerekore, região sul perto da Libéria onde o vírus reapareceu no final de janeiro, anunciou a Agência Nacional de Segurança Sanitária (ANSS) em nota.

"A vacina será apresentada no hospital regional e depois transportada para Goueke (cidade de N'Zerekore onde começou o surto) para ser lançada na presença das autoridades de saúde", disse a ANSS.

A Guiné acumula oito casos de Ebola (quatro confirmados e quatro prováveis) dos quais cinco morreram (um confirmado e quatro prováveis), de acordo com o último relatório da ANSS de ontem.

Atualmente, cinco pessoas estão hospitalizadas em Conakri, a capital do país, das quais uma apresentou resultado positivo; e quatro em N'Zerekore, dos quais dois são casos suspeitos e dois foram confirmados.


A vacina será dirigida aos doentes de Ebola e seus contatos, que totalizam 371 pessoas.

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De acordo com o comunicado, as autoridades sanitárias também planejam lançar a campanha de vacinação para a região de Conakri, na comuna de Dubreka, ao norte da capital.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde guineense anunciaram no último domingo que a Guiné receberá mais de 11 mil vacinas contra o Ebola e iniciaria sua campanha de vacinação ontem.


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No entanto, segundo a ANSS, sua chegada à Guiné teve de ser adiada um dia porque "o avião que transportava as vacinas não conseguiu aterrar devido ao mau tempo".

O governo guineense confirmou a detecção do Ebola em seu território no dia 13 de fevereiro e no dia seguinte declarou oficialmente seu primeiro surto após a grande epidemia que se desencadeou entre 2014 e 2016 na África Ocidental.

Embora o caso zero seja desconhecido até o momento, o ponto de partida é uma enfermeira de Goueke que faleceu entre 27 e 28 de janeiro e seu funeral foi realizado em 1º de fevereiro, evento após o qual alguns participantes apresentaram sintomas de Ebola.

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