Hamas diz que 13 reféns, incluindo estrangeiros, foram mortos em ataques de Israel em Gaza

Faixa de Gaza volta a sofrer ataques de Israel

Mahmud Hams/AFP

Pelo menos 13 reféns, incluindo israelenses e estrangeiros, detidos no norte da Faixa de Gaza morreram em bombardeios israelenses nas últimas 24 horas, informou nesta sexta-feira (13) o grupo terrorista Hamas.

"Treze prisioneiros [...], incluindo estrangeiros", morreram em cinco cidades bombardeadas por aviões israelenses, afirmaram as Brigadas Ezzedin al Qassam num comunicado.

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O movimento terrorista lançou uma ofensiva-surpresa no sábado (7) contra cidades israelenses perto da Faixa de Gaza e disparou milhares de foguetes, num ataque que deixou 1.200 mortos.

Israel disse que o Hamas sequestrou mais de 150 pessoas, incluindo civis e forças de segurança.
Em resposta, Israel está bombardeando massivamente o território palestino, onde cerca de 2,4 milhões de pessoas estão aglomeradas. Até o momento, mais de 1.500 pessoas morreram.

O Exército de Israel exigiu nesta sexta-feira a realocação da população da faixa norte para o sul “para sua segurança e proteção”, antes de uma possível incursão terrestre das forças de segurança. O Hamas rejeitou imediatamente essa ordem.

“Nosso povo palestino rejeita a ameaça dos líderes da ocupação [israelense] e seus apelos para que deixem suas casas e fujam para o sul ou para o Egito”, afirmou o grupo em comunicado.

“Continuamos firmes em nossas terras, em nossas casas e em nossas cidades. Não haverá deslocamento”, afirmou.

A ONU advertiu que essa ordem de evacuar 1,1 milhão de pessoas em 24 horas pode causar uma “situação catastrófica” em Gaza, onde a situação humanitária se deteriorou muito desde o início da guerra, há quase uma semana.