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Harry e Meghan vão restringir acesso da imprensa a seus atos

Casal adotará nova abordagem na relação com a mídia britânica, com quem mantêm um conflito aberto devido ao assédio e invasão de privacidade

Internacional|Da EFE

Meghan, Harry e Archie, em foto durante viagem à África
Meghan, Harry e Archie, em foto durante viagem à África

O príncipe Harry e sua esposa, Meghan, anunciaram nesta quinta-feira (9) que, após se afastarem das funções da realeza, adotarão uma nova abordagem na relação com a comunicação social britânica, a quem será negado o acesso automático para cobrir os seus compromissos oficiais.

O casal anunciou em seu site que a partir da primavera no hemisfério norte, em março deste ano, não participará do sistema "Royal Rota", que há 40 anos oferece à imprensa local credenciamento exclusivo para informar sobre eventos reais.

"Os correspondentes reais são considerados internacionalmente como fontes credíveis, tanto no trabalho da família real quanto na sua vida privada. Este conceito errado impulsiona a cobertura que muitas vezes é transmitida por outros meios de comunicação em todo o mundo, amplificando a desinformação repetida", afirmaram Harry e Meghan.

"Infelizmente, histórias que poderiam ter sido apresentadas corretamente pelos correspondentes da Família Real também são frequentemente editadas ou reescritas pelas equipes editoriais para dar uma falsa impressão", acrescentaram.


Foco nas redes sociais

Os dois disseram que na nova estratégia de comunicação colocarão mais foco em redes sociais, jornalistas especializados e jovens promissores, mídia que definiram como "confiável". Entre os jornais que atualmente têm acesso ao sistema Royal Rota, estão The Daily Mail, The Telegraph, The Times e The Sun.


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No mesmo site, o casal disse acreditar em uma imprensa "livre, forte e aberta", que representa precisão e promove inclusão, diversidade e tolerância. Além disso, esclareceu que a mudança na relação com os jornalistas não será aplicado ao restante da família real britânica.

Harry e Meghan também manifestaram a intenção de continuarem ativos nas redes sociais, para que possam pessoalmente momentos de suas vidas com o público, sem primeiro passar pelo filtro tradicional.


Medidas legais contra tablóides

A pressão da mídia tem marcado até agora a relação entre o filho mais novo do príncipe Charles, de 35 anos, e a atriz americana, de 38, que também tem sido afetada por controvérsias recorrentes com o restante da família real.

Em outubro, Meghan tomou medidas legais contra o Mail on Sunday e sua empresa mãe por publicar uma carta particular e iniciar uma suposta campanha de notícias falsas sobre ela. O confronto com a mídia levou o príncipe a quebrar o silêncio habitual entre os membros da monarquia, a fim de acusá-los publicamente.

"Chega um momento em que a única coisa que você pode fazer é enfrentar esses comportamentos, porque eles destroem as pessoas e destroem vidas", afirmou Harry.

O anúncio de Meghan e Harry

O anúncio feito pelos duques de Sussex, que pretendem se afastar das suas funções oficiais como membros sênior da monarquia e trabalhar para se tornarem financeiramente independentes, levanta uma série de questões no Reino Unido.

Quanto às viagens oficiais feitas pelos dois, atualmente cobertas pelo Sovereing Grant, um fundo que é alimentado pelo dinheiro dos contribuintes, ambos afirmam em seu site que desejam se dissociar dele em um momento de transição.

Parte dos custos de outras funções oficiais atualmente desempenhadas pelo casal é financiada pelo príncipe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, e outras despesas privadas do casamento são cobertas por fundos do Ducado da Cornualha.

Outras questões a serem esclarecidas incluem como combinar o seu duplo papel como realeza e cidadãos, e questões logísticas, tais como quem pagará pela sua segurança.

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