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Hezbollah na Síria preocupa Israel na véspera da chegada de Pompeo

Conversa entre Netanyahu e o novo Secretário de Estado americano ocorre também em meio a ameaça de nova investida do grupo

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Combatentes do Hezbollah atuam na Síria
Combatentes do Hezbollah atuam na Síria

A presença do Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã, na Síria, é uma realidade já sabida, mas, segundo informou neste sábado (28) o Observatório Sírio de Diretos Humanos, baseado em fontes locais, membros do grupo estão se dirigindo para Quneitra e Daraa, próximas da fronteira, para lutar contra Israel.

Diante dessa situação delicada, a primeira conversa que Mike Pompeo terá com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, neste domingo (29), será exatamente sobre a presença e a influência do Irã, inclusive sobre o Hezbollah, em território sírio e a necessidade, segundo os Estados Unidos, de sanções para conter o programa de mísseis iraniano, informou o The Jerusalem Post.

Turquia, Irã e Rússia dizem que irão trabalhar por estabilidade na Síria

Desde 2016 as sanções ao país estão suspensas, devido ao cumprimento do acordo nuclear por parte do Irã. Mas o presidente Donald Trump já declarou seu desejo de retomá-las e está tentando convencer a União Europeia desta, segundo ele, necessidade.


Nesta viagem ao exterior, Pompeo já passou por Bruxelas, Arábia Saudita (outro grande rival do Irã na região) e Jordânia para falar sobre o tema. A decisão do presidente Trump sobre as sanções deverá ocorrer até o próximo dia 12.

Em twitter da porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, ficou bem clara a posição de Pompeo, e dos Estados Unidos, após reunião com o ministro das Relações Exteriores saudita, Adel al-Jubeir. Ele também teve reunião com o Rei Salman. E terá com o rei Abdullah, da Jordânia, após deixar Israel.


— Uma forte parceria EUA-Arábia Saudita é fundamental para esse esforço (de trazer estabilidade à região).

O novo secretário de Estado americano chega a Israel cerca de duas semanas após o presidente Donald Trump declarar que a transferência da embaixada americana para Jerusalém será em maio. E na última sexta-feira (27), o presidente americano afirmou que "deverá estar presente" na ocasião.

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