Homem acumula mais de R$ 4 mi após esconder a morte da mãe e receber pensão no lugar dela
Um idoso de 65 anos conseguiu fraudar os documentos da mãe, morta há 33 anos; o caso aconteceu no estado da Califórnia (EUA)
Internacional|Larissa Crippa*, do R7
Um homem da Califórnia escondeu a morte de sua mãe por 33 anos para continuar a receber mais de 830 mil dólares (R$ 4 milhões) em benefícios governamentais destinados a ela.
Segundo os promotores do caso, a mãe de Donald Felix Zampach, de 65 anos, morreu no Japão, em 1990, mas ele continuou recebendo os pagamentos da pensão de viúva dela fornecidos pelo Seguro Social e de uma pensão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, até 2022.
Após a morte da mãe, Zampach "manteve as contas bancárias dela, falsificou a assinatura dela em certificados de elegibilidade para manter os benefícios governamentais em pagamento e apresentou declarações de Imposto de Renda federais falsificadas, passando-se por sua mãe por mais de duas décadas", segundo as autoridades.
Ele também usou a identidade da mãe para abrir contas fraudulentas em pelo menos nove instituições financeiras, causando prejuízos equivalentes a R$ 135 mil às empresas, afirmaram os promotores.
Na última terça-feira (27), Zampach se declarou culpado de acusações que incluem lavagem de dinheiro e fraude no Seguro Social, de acordo com um comunicado emitido pelo Escritório do Procurador dos Estados Unidos. Ele terá que restituir o equivalente a mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos e pode ser condenado a até 25 anos de prisão.
"Esse crime é considerado o mais longo e o maior de seu tipo neste distrito", disse em um comunicado o procurador dos Estados Unidos Randy Grossman. "Esse réu não apenas recebia passivamente cheques enviados a sua mãe falecida. Tratava-se de uma fraude elaborada, que durou mais de três décadas e exigiu ações agressivas e engano para que a farsa fosse mantida."
*Sob supervisão de Sofia Pilagallo
Nuvens extremamente raras iluminam o céu de Moscou, na Rússia
Nuvens noctilucentes foram vistas sobre a Casa Branca Russa, sede do governo federal, e o rio Moskva, em Moscou, nas primeiras horas desta terça-feira (4)
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