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Homem atropela multidão em Tóquio na noite de Ano-Novo

Jovem de 21 anos disse ter cometido o atentado como protesto contra a pena de morte. Oito pessoas ficaram feridas, uma está em estado crítico

Internacional|Cristina Charão, do R7

Polícia inspeciona carro usado em ataque durante festa de Ano-Novo em Tóquio
Polícia inspeciona carro usado em ataque durante festa de Ano-Novo em Tóquio

Oito pessoas ficaram feridas depois de um homem atropelar deliberadamente uma multidão que se reunia para comemorar o Ano-Novo em Tóquio, capital do Japão. Uma das vítimas está em estado crítico, segundo informações da rede de TV japonesa NHK.

O atentado ocorreu faltando 10 minutos para meia-noite, em uma rua comercial muito próxima do templo Meiji, local que reúne milhares de japoneses no Reveillon e no primeiro dia do ano.

Kazuhiro Kusakabe, 21, foi preso pela polícia 20 minutos depois de ter fugido da cena do crime. Segundo a rede de TV norte-americana CNN, o carro usado no ataque estava cheio de querosene. As roupas de Kukasabe também estavam impregnadas com o líquido, que é inflamável.

Protesto contra pena de morte


Ao ser preso, Kukasabe teria dito à polícia que se tratava de um atentado terrorista. Em seguida, mudou sua versão e afirmou que decidiu cometer o ataque com um protesto contra a pena de morte no Japão.

O suspeito também disse que o atropelamento seria uma retaliação à execução dos membros da seita Verdade Suprema, responsáveis pelo ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995.


VEJA TAMBÉM: Japão é um dos 53 países do mundo que ainda têm a pena de morte

Sete membros da seita foram executados em julho de 2018, entre eles o líder da Verdade Suprema, Shoko Asahara.


A última execução no Japão ocorreu no dia 27 de dezembro. Dois homens condenados à morte por homicídio foram enforcados.

Atualmente, há 100 pessoas no corredor da morte no Japão. O país é um dos poucos desenvolvidos no mundo que ainda pratica a pena capital — cuja aprovação entre a população continua alta, apesar das críticas internacionais.

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