Homem detido por tocar no caixão de Elizabeth 2ª queria descobrir se a monarca estava viva
Juiz afirma que o acusado sofre de 'alucinações' e acredita que o rei Charles 3º está envolvido em uma teoria conspiratória
Internacional|Do R7

A intenção de um homem que foi preso em Westminster Hall após ter se aproximado do caixão da rainha Elizabeth 2ª e removido o pano que o cobria, era verificar se a monarca estava realmente morta, segundo informou nesta terça-feira (20) o juiz que conduziu a audiência dele.
Na sexta-feira (16), Muhammad Khan, de 28 anos, passou horas na longa fila que levava à capela em que o caixão da monarca estava exposto, que contou com a presença de cerca de 250 mil pessoas para prestar-lhe uma última homenagem.
Uma vez dentro do saguão de Westminster, Khan saiu da fila, foi até o caixão e agarrou com ambas as mãos o pano que o cobria.
Rapidamente detido pela polícia, ele compareceu perante o tribunal de Wesminster nesta terça-feira, por duas acusações de conduta desordeira.
O detido "sofre de alucinações e pensa que a rainha não está morta e que o rei Charles tem algo a ver com isso", disse o juiz Michael Snow.
O detido também pensa "que poderia ir ao Castelo de Windsor para homenagear [a rainha], mas porque acredita que ela ainda está viva".
O juiz não interrogou Khan, pois os médicos o consideraram inapto para participar do processo.
O homem apenas confirmou o próprio nome, a data de nascimento, o endereço, e falou uma vez. Mais tarde, foi liberado sob fiança, com a condição de permanecer em um hospital psiquiátrico no leste de Londres, até a próxima audiência, no mesmo tribunal, em 18 de outubro.
Segundo o autor, pouco antes de Harry e Meghan deixarem seus cargos na realeza, em março de 2020, a rainha se reuniu com os netos e o marido em uma sala da Sandrigham Summit, uma casa de campo particular de Charles, no Reino Unido, para discutir a saíd...
Segundo o autor, pouco antes de Harry e Meghan deixarem seus cargos na realeza, em março de 2020, a rainha se reuniu com os netos e o marido em uma sala da Sandrigham Summit, uma casa de campo particular de Charles, no Reino Unido, para discutir a saída do casal da família real. A monarca, então, varreu a sala em busca de possíveis aparelhos auditivos ou de gravação no ambiente, por temer que os dispositivos pudessem resultar no vazamento de detalhes das conversas. Meghan queria participar da reunião por meio de um link de vídeo, mas o pedido foi negado por questões de segurança








