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Homem na Flórida morre após contrair ameba 'comedora de cérebro'

Entre 1962 e 2021, apenas quatro das 154 pessoas infectadas nos EUA com o parasita sobreviveram

Internacional|

Ameba chega ao cérebro através dos nervos olfativos
Ameba chega ao cérebro através dos nervos olfativos Ameba chega ao cérebro através dos nervos olfativos

Um homem residente no condado de Charlotte, na costa sudoeste da Flórida, Estados Unidos, morreu em decorrência do provável consumo de água de torneira que continha a microscópica ameba "comedora de cérebros", conhecida cientificamente como Naegleria fowleri, segundo confirmou nesta quinta-feira (2) o Departamento de Saúde do estado.

As autoridades de saúde explicaram em comunicado que o falecido, cuja identidade não foi divulgada, contraiu uma infecção por este parasita "possivelmente como resultado de práticas de lavagem dos seios paranasais com água de torneira".

“Está em curso uma investigação epidemiológica para compreender as circunstâncias específicas da infecção por esta ameba parasita. Infelizmente, resultou em uma morte e qualquer informação adicional sobre este caso é confidencial para proteger a privacidade do paciente", disse Jae Williams, do Departamento de Saúde da Flórida.

A Naegleria fowleri vive no meio ambiente sem causar danos aos humanos, mas quando se prolifera em águas mornas pode causar infecções letais, chegando ao cérebro através dos nervos olfativos durante o banho.

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Essa ameba pode destruir o tecido cerebral e geralmente causa a morte, por isso as autoridades pedem cautela durante as atividades em águas doces e temperadas no verão.

“Em raras situações, esta ameba pode provocar uma infecção do cérebro denominada meningoencefalite amebiana primária”, destacou o Departamento de Saúde, que instou os residentes do condado a seguirem uma série de orientações sanitárias, como a utilização apenas de água destilada ou esterilizada ao fazer lavagens nasais.

Entre 1962 e 2021, apenas quatro das 154 pessoas infectadas nos EUA com a ameba "comedora de cérebros" sobreviveram.

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