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Hospital de Roma separa gêmeas siamesas de 7 meses

Meninas do Burundi estavam unidas pela região sacral

Internacional|Do R7, com Ansa

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A cirurgia aconteceu em Roma no final de novembro
A cirurgia aconteceu em Roma no final de novembro

O hospital pediátrico Bambino Gesù (Menino Jesus), em Roma, capital da Itália realizou com sucesso uma cirurgia de separação em gêmeas siamesas nascidas no Burundi, que fica na região central da África.

As meninas Francine e Adrienne têm sete meses de idade, estavam unidas pela região sacral, no fim da coluna vertebral, e compartilhavam a medula espinhal e o reto, porção final do intestino grosso. A intervenção, feita em 30 de novembro, durou 12 horas e envolveu quatro equipes e 25 pessoas, sob coordenação de Pietro Bagolan, diretor do departamento de cirurgia neonatal do hospital.


É apenas a terceira vez na história que o Bambino Gesù faz uma cirurgia bem sucedida de separação de gêmeos siameses, sendo que a primeira ocorreu no início da década de 1980, e a segunda, em outubro passado, em duas meninas da Argélia unidas pelo tórax e pelo abdome.

A preparação para a cirurgia levou três meses, e cada etapa da intervenção foi estudada e planejada com auxílio de impressoras e ressonâncias 3D.


Entre as várias tipologias de gêmeos siameses, os casos de união pela parte posterior do corpo são alguns dos mais raros, totalizando apenas 1% do total. Em 75% das vezes, as crianças não sobrevivem sob essa condição.

Finalmente reunidos: gêmeos siameses brincam um com o outro pela 1ª vez desde a cirurgia de separação

"O desafio dessa intervenção foi separar a medula espinhal sem sacrificar as várias raízes nervosas, reconstruir rapidamente o saco dural para evitar a perda de líquido espinhal e recriar a área reto-anal, mantendo o funcionamento do esfíncter", explicou Bagolan.

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