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Houthis apoiados pelo Irã atacam petroleiro saudita no Iêmen

O ataque aconteceu no porto de Hudaydah, controlado pelos rebeldes. O porta-voz do governo disse que o porto é fonte de "operações terroristas"

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

Guerra no Iêmen matou mais de 10 mil pessoas em três anos
Guerra no Iêmen matou mais de 10 mil pessoas em três anos Guerra no Iêmen matou mais de 10 mil pessoas em três anos

Os rebeldes houthis apoiados pelo Irã atacaram um navio petroleiro saudita no mar vermelho, no Iêmen, nesta terça-feira, (3), segundo veículos locais.

O ataque aconteceu no porto de Hudaydah, a cerca de 220 quilômetros da capital Sanaa que assim como o porto é controlada pelos rebeldes houthis. Esse porto é uma rota de navios petroleiros da região.

O objetivo dos houthis era causar o máximo de estrago possível, mas o ataque foi interceptado e eles só conseguiram danificar de leve o petroleiro, que seguiu seu curso.

À TV Al Arabyia, o coronel Turki al-Maliki confirmou que os ataques aconteceram às 13h30 no horário local (8h30 da manhã no horário de Brasília). Al-Maliki ainda acrescentou que o porto de Hodaydah é utilizado para “operações terroristas”.

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Segundo ele, as mílicias iemenitas apoiadas pelo Irã representam um perigo nacional e internacional.

O ataque houthi parece ser uma resposta à um bombardeio coordenado pela Arábia Saudita na cidade de Hudaydah, na semana passada que deixou 12 pessoas mortas.

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Guerra no Iêmen

Desde o fim da Primavera Árabe, o Iêmen vive uma guerra civil que já deixou mais de 10 mil mortos nos últimos três anos. É considerado um dos conflitos mais violentos do mundo.

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De um lado está o governo do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiado pela Arábia Saudita e do outro lado estão os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã.

Um bloqueio comercial imposto pelo governo impede que 70% da população iemenita que não tem acesso a itens básicos como comida e medicamentos receba ajuda humanitária.

Nesta terça-feira, a ONU tentou intermediar um acordo de paz no país.

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