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Imprensa divulga nome de policial criticado por decisões em massacre no Texas

Polícia esperou por equipe tática e chave antes de entrar na sala em que atirador estava. As 21 pessoas que morreram estavam no local

Internacional|Do R7

Duas pessoas ligaram para a emergência de dentro da sala de aula
Duas pessoas ligaram para a emergência de dentro da sala de aula

Veículos de imprensa dos Estados Unidos identificaram Pete Arredondo como o chefe de polícia do Distrito Escolar de Uvalde, no estado do Texas, Ele é o responsável por atrasar durante quase uma hora a entrada de agentes da corporação na sala de aula em que um jovem abriu fogo e matou 19 crianças e duas professoras.

As emissoras de televisão "CNN" e "Fox News" indicaram que Arredondo é o comandante da operação em campo. Ontem, o diretor do Departamento de Segurança Pública do estado do Texas, Steven McCraw, afirmou ter sido quem terminou a espera para entrar na sala de aula, após a decisão ser classificada como incorreta. Arredondo chegou a se apresentar como porta-voz da equipe de investigação sobre o massacre, depois da tragédia de terça-feira (24), no entanto, saiu de cena posteriormente.

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Ações equivocadas

Os agentes demoraram cerca de uma hora para ter acesso à sala de aula no dia do ataque, e McCraw indicou que não derrubar a porta e esperar o zelador trazer as chaves foram decisões incorretas e culpou o policial que comandava a operação na escala. Segundo o diretor de Segurança Pública do Texas, após terem sido ouvidos oito rajadas de tiros, sendo que estas não se eram contra a porta, o agente que liderava a atuação da corporação entendeu que não havia mais ninguém com vida na sala de aula, com exceção do autor dos disparos.

A interpretação o levou a decidir pela mudança do protocolo de "agressor ativo" para "suspeito entrincheirado", assim, ao invés de derrubar a porta e entrar à força, expondo os comandados a disparos; a escolha foi esperar a chave e os reforços, com equipamento adequado.


Ontem, contudo, McCraw não divulgou o nome do responsável pelo comando da operação na escola primária de Uvalde. Todas as vítimas estava na mesma sala de aula, mas quanto a polícia entrou no local, encontrou menores de idade ainda com vida. As ligações de alerta para a polícia aconteceram, inclusive, de dentro da sala de aula, feitas por alguns estudantes. Durante o tempo em que os 19 agentes esperavam os reforços, não foi realizada nenhuma tentativa de entrar no espaço à força.

Na terça-feira (24), após invadir o local, o atirador, Salvador Ramos, trancou a porta por dentro e atirou indiscriminadamente contra alunos e professoras. A atuação da polícia está sendo alvo de muitas críticas feitas pelas famílias e pelo público em geral nas redes sociais e imprensa, com cobranças por atuação mais rapidez. 

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