Imprensa internacional destaca encontro entre Lula e Trump
Veículos estrangeiros analisam reunião na Malásia e apontam impacto do diálogo entre Brasil e Estados Unidos
Internacional|Do Estadão Conteúdo
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A reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizada na Malásia, ganhou destaque em diversos veículos internacionais. O encontro abordou, entre outros temas, o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Entre os jornais que repercutiram o evento, o norte-americano The New York Times avaliou em artigo que Lula e Trump demonstraram tensão e apresentaram poucas respostas sobre o andamento das negociações.
Entenda como Lula e Trump superaram mal-estar e iniciaram aproximação
A resposta evasiva de Trump a um repórter, pouco antes da reunião, também ganhou espaço na publicação.
Questionado se a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro estaria na pauta — apontada por ele como um dos motivos para o tarifaço — o republicano respondeu: “não é da sua conta”.
O New York Times lembrou ainda que o presidente brasileiro levou uma pauta detalhada, redigida em inglês, para entregar a Trump e chegou a reclamar de perder tempo com perguntas da imprensa antes do início da conversa.
O Washington Post mencionou o passado sindical de Lula e destacou que a sobretaxa americana acabou impulsionando a popularidade do líder brasileiro, reforçando sua imagem de resistência às pressões de Washington para retirar o tarifaço.
A rede ABC News também registrou o encontro e observou que se tratou da primeira viagem de Trump à Ásia desde o retorno à Casa Branca.
Europa e Ásia
Na Europa, o espanhol El País publicou que Trump e Lula “finalmente se aproximam” após uma das “piores crises na relação entre Estados Unidos e Brasil em dois séculos”.
O jornal observou ainda sinais de distensão entre Washington e Pequim, às vésperas da reunião do republicano com o líder chinês Xi Jinping, marcada para a próxima quinta-feira.
A emissora Al Jazeera destacou o tom positivo da conversa, lembrando que Trump a classificou como “muito boa”.
A reportagem citou também a declaração do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, segundo a qual as negociações começariam de imediato e poderiam ser concluídas nas próximas semanas.
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