Incêndios florestais no Chile deixam 24 mortos e quase mil feridos
O governo do presidente chileno, Gabriel Boric, estendeu o "Estado de Catástrofe" para as três regiões mais afetadas
Internacional|Do R7
![A região do Biobío é a que mais acumula vítimas com dois terços](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/SBJVXV7SANLQLPCCBAYT3B3ZYY.jpg?auth=8fc07e95d4c5384474e3374ed11585d9a50b98763e21373778348b0e14cf4680&width=677&height=369)
Incêndios florestais no sul do Chile mataram pelo menos 24 pessoas, feriram mais de 970 e destruíram cerca de 270 mil hectares, informaram autoridades neste domingo, em um momento em que ajuda internacional começava a chegar ao país.
No fim de semana, o governo do presidente chileno, Gabriel Boric, estendeu o "Estado de Catástrofe" para La Araucanía, juntando-se a Ñuble e Biobío, as três regiões mais afetadas pelo incêndio, caracterizadas pela intensa atividade agrícola e florestal.
A medida permite, entre outras coisas, entregar ajuda aos afetados de forma mais ágil e mobilizar recursos.
A região do Biobío é a que mais acumula vítimas com dois terços. Até sexta-feira (3), as autoridades haviam relatado 13 mortes, mas no fim de semana as mortes dispararam.
Até o meio-dia (no horário local) deste domingo (5), 260 incêndios estavam ativos no país. Destes, 28 foram considerados "relevantes", garantiu o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve.
A autoridade acrescentou em coletiva de imprensa que 1.475 pessoas estão em abrigos e 26 internados estão em estado grave.
O Chile solicitou apoio internacional para agilizar a chegada de aeronaves e brigadas. No domingo, uma equipe de emergência da Espanha estava a caminho do país. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, garantiu que seu governo enviará um avião com material e especialistas para apagar os incêndios florestais.
A chancelaria chilena disse que continua coordenando com autoridades da Argentina, Brasil, Equador, Estados Unidos e México o envio de ajuda.
(Reportagem de Diego Oré na Cidade do México; Reportagem adicional de Fabián Cambero e Natalia Ramos em Santiago, Chile)