Índia diz ter eliminado grupo que cometeu ataque na Caxemira

O Exército da Índia anunciou nesta terça-feira (19) ter eliminado a cúpula do grupo insurgente paquistanês Jaish-e-Mohammed (JeM) na Caxemira, autor do ataque que na semana passada acabou com a vida de 42 policiais nessa conflituosa região.

"Em menos de cem horas, eliminamos a direção do JeM no Vale (de Caxemira), que estava sendo manuseada pelo JeM desde o Paquistão", afirmou em entrevista coletiva em Srinagar, a capital caxemiriano de verão, o tenente-general Kanwal Jeet Singh Dhillon.

A morte dos três insurgentes aconteceu ontem em Pulwama, o mesmo distrito onde um agressor suicida detonou um veículo cheio de explosivos contra um comboio da Força Central de Polícia de Reserva (CRPF) em 14 de fevereiro, matando 42 de seus soldados, no pior ataque em três décadas de conflito.

Os terroristas, identificados pela polícia como os paquistaneses Kamran conhecido como "Fahad" e Rashid conhecido como "Ghazi" conhecido como "Lukman", e o caxemiriano Hilal Ahmad, morreram ontem junto a quatro soldados, um policial e um civil em uma operação que durou quase o dia todo.

O alto comando militar, que compareceu junto aos chefes da polícia regional e a CRPF, afirmou que os autores do ataque de quinta-feira atuaram com "apoio ativo" da agência de inteligência (ISI) do Paquistão e o Exército deste país.

"Qualquer um que pegue em armas será eliminado", concluiu o tenente-general Dhillon.