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Índia registra recorde mundial diário de novos casos de coronavírus

O país com 1,3 bilhão de pessoas é o terceiro mais afetado pela crise sanitária em todo o mundo, atrás apenas dos EUA e do Brasil

Internacional|da EFE

País registrou 78.761 casos em um único dia, superando os 77.255 dos EUA
País registrou 78.761 casos em um único dia, superando os 77.255 dos EUA

A Índia estabeleceu um recorde de novas infecções por coronavírus em um dia, com 78.761 casos confirmados neste domingo (30), superando os 77.255 notificados pelos Estados Unidos em 19 de julho, o que elevou o total no país asiático desde o começo da pandemia para 3.542.733.

Leia também:Mais de 25 milhões foram infectados pelo coronavírus no mundo

A curva de contágio em território indiano, onde vivem 1,3 bilhão de pessoas, tem aumentado constantemente, o que faz com que a nação seja a terceira mais afetada pela crise sanitária em todo o mundo, atrás apenas dos EUA e do Brasil.

Com os números de hoje, a Índia também registrou mais de 70 mil casos a cada 24 horas pelo terceiro dia consecutivo, um número que excede os casos diários nos países mais afetados. Por outro lado, com 63.498 mortes, a taxa de mortalidade relativamente baixa do país asiático ainda a coloca abaixo dos Estados Unidos (182.760), do Brasil (120.262) e do México (63.819).


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Apesar do aumento constante, a Índia anunciou ontem a nova fase de suspensão gradual das medidas de contenção impostas em 25 de março, impulsionando a necessidade de continuar a revitalizar sua economia.

A ordem do governo indiano para a fase 4, que estará em vigor a partir da próxima terça-feira (1º) até 30 de setembro, autoriza a reabertura dos serviços de metrô gradualmente e sob medidas de segurança a partir do próximo dia 7. Também autorizou a realização de eventos de entretenimento, esportivos, políticos, culturais, religiosos e acadêmicos a partir do dia 21, com presença de até 100 pessoas.

A decisão anunciada ontem especifica que a reabertura não vale para escolas e centros educacionais, o uso de piscinas e a operação de voos internacionais. E as restrições serão mantidas inteiramente nas chamadas áreas de contenção, com um número significativo de casos, pelo menos até 30 de setembro.

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