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Irã anuncia execução de lutador acusado de matar segurança

Muitas organizações internacionais importantes protestaram contra a execução de Navid Afkari e pediram ao país para poupar sua vida

Internacional|Do R7, com agências EFE e Reuters

Navid Afkari, campeão de luta olímpica, é executado
Navid Afkari, campeão de luta olímpica, é executado Navid Afkari, campeão de luta olímpica, é executado

A agência nacional de notícias iraniana IRNA anunciou neste sábado (12) que o Irã executou o campeão nacional de luta greco-romana Navid Afkari por um assassinato que ele, segundo as autoridades judiciais iranianas, confessou.

Ele teria sido executado na prisão de Adelabad em Shiraz, no sul do país.

O lutador de 27 anos enfrenta duas penas de morte desde que foi condenado por matar um segurança a facadas e por outras acusações ligadas a protestos antigoverno em 2018, de acordo com a mídia estatal.

Leia mais: Irã executa acusado de espionar general morto pelos EUA

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Apesar de o Irã dizer que ele confessou o crime, há a suspeita de que Navid Afkari só foi morto por ter se tornado, ao lado de seus irmãos Vahid e Habib, um crítico ao atual presidente, Hassan Rohani.

Afkari disse que foi torturado para fazer uma confissão falsa, de acordo com familiares e ativistas, e seu advogado diz não haver prova de sua culpa.

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Apesar de o Irã dizer que ele confessou o crime, ocorrido durante os protestos contra o governo, há a suspeita de que Navid Afkari só foi morto por ter se tornado, ao lado de seus irmãos Vahid e Habib, um crítico ao atual presidente, Hassan Rohani.

Afkari disse que foi torturado para fazer uma confissão falsa, de acordo com familiares e ativistas, e seu advogado diz não haver prova de sua culpa.

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Os dois irmãos de Afkari, também condenados no caso, tiveram penas de 54 e 27 anos de prisão.

Muitas organizações internacionais importantes protestaram contra a execução planejada e pediram ao Irã que poupasse a vida de Afkari.

Uma associação global que representa 85 mil atletas pediu, nesta semana, a expulsão do Irã do esporte mundial se o país executasse o campeão de luta greco-romana.

"O ato horroroso de executar um atleta só pode ser considerado um repúdio aos valores humanitários que sustentam o esporte", disse Brendan Schwab, diretor da Associação Mundial de Atletas (AMA), em um comunicado.

Protestos são registrados em várias partes do mundo neste sábado.

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