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Irã iniciou instalação de centrífugas mais rápidas, segundo AIEA

O país garante que produz urânio apenas para fabricar combustível de reator e com propósitos científicos

Internacional|

Técnico iraniano anda pela usina nuclear da cidade de Isfahan, a 410 km da capital Teerã
Técnico iraniano anda pela usina nuclear da cidade de Isfahan, a 410 km da capital Teerã Técnico iraniano anda pela usina nuclear da cidade de Isfahan, a 410 km da capital Teerã

O Irã intensificou seus trabalhos de enriquecimento de urânio com a instalação de novas centrífugas na sua principal usina atômica em Natanz, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nesta quinta-feira (21) em Viena.

O fato representa uma transgressão das exigências da comunidade internacional, que pede a interrupção completa do enriquecimento de urânio como uma medida para se criar confiança, e aumenta os temores de que o Irã terá mais rapidamente o material necessário para fabricar uma bomba atômica.

Um relatório reservado da AIEA, emitido hoje a seus Estados-membros, detalha que cerca de 100 destas centrífugas, do tipo IR-2m, parecem já ter sido instaladas, mas ainda não estão em funcionamento.

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Segundo um anúncio do Irã em uma carta recentemente enviada à AIEA, a agência estima que a República Islâmica pretende instalar 18 cascatas (com entre 164 e 174 unidades cada uma) das novas centrífugas em Natanz.

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Isto representará 3 mil unidades do tipo "IR-2m", que são de três a seis vezes mais rápidas que as "IR1" usadas até agora.

A AIEA afirma que o Irã enriqueceu até agora 8.271 Kg de urânio com até 5% de pureza em suas diferentes instalações, 660 Kg a mais que em novembro.

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Também já foram produzidos 280 Kg de urânio enriquecido até 20%, 47 Kg a mais que em novembro.

A partir de uma concentração maior que 20%, se considera o urânio como altamente enriquecido, um nível do qual é mais fácil dar um salto para os 90% necessários para a construção de bombas atômicas.

O Irã garante que produz urânio a 20% para fabricar combustível para um reator, com propósitos científicos, em Teerã.

Os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e Israel temem que o Irã queira usar um suposto programa nuclear civil para fins militares.

Teerã nega estas acusações e diz que só tem objetivos pacíficos, como a geração de energia elétrica e a luta contra o câncer.

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