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Irã: Khamenei pede rigor nas investigações de queda de avião

Líder supremo mandou condolências aos familiares das vítimas e destacou que o fato da aeronave ter sido abatida tornou 'a tragédia ainda mais grave'

Internacional|Da EFE

Líder supremo do Irã pede rigor nas investigações
Líder supremo do Irã pede rigor nas investigações

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, ordenou neste sábado (11) que as Forças Armadas investigassem as prováveis "irregularidades e negligências" que causaram a queda por engano de um avião ucraniano com 176 pessoas a bordo.

Em uma carta enviada ao Estado-Maior Geral das Forças Armadas, Khamenei ordenou tomasse "as medidas necessárias para impedir que tais incidentes se repitam".

O líder supremo expressou suas condolências aos familiares das vítimas do incidente e destacou que o fato da aeronave ter sido abatida tornou "a tragédia ainda mais grave".

Autoridades iranianas assumem culpa


Após dois dias negando a hipótese de um míssil ter provocado a queda do Boeing 737 da Ukraine International Airlines (UIA), na manhã da última quarta-feira, as autoridades iranianas finalmente assumiram hoje sua responsabilidade na tragédia.

As Forças Armadas iranianas explicaram que a queda foi involuntária e por causa de "um erro humano, pois a avião estava localizado próximo a um centro militar dos Guardiões da Revolução com uma altitude e posição de voo de um alvo inimigo".


O presidente iraniano Hassan Rohani disse que os responsáveis por esse "erro imperdoável" serão responsabilizados e também disse que os sistema de defesa do país será revisto.

A queda do avião


O avião da UIA transportava 167 passageiros, incluindo 82 iranianos e 63 canadenses, embora estes últimos tivessem na sua maioria dupla nacionalidade, e nove tripulantes ucranianos.

A aeronave caiu ao sul de Teerã na última quarta-feira, logo após decolar do Aeroporto Internacional de Tehran Imam Khomeini, com destino a Kiev. Foi neste dia em que começaram as especulações sobre a possibilidade da tragédia ter sido causada por um míssil, negada até hoje pelas autoridades iranianas.

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