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Irã vai testar vacina cubana contra covid-19 em 24 mil voluntários

Fase três do imunizante conta com o apoio de oito universidades locais; em Havana, quase 200 mil já participaram dos testes

Internacional|Da EFE

Vacina cubana Soberana 02 está em fase três e será testada agora no Irã
Vacina cubana Soberana 02 está em fase três e será testada agora no Irã

O Irã começará, nos próximos dias, a terceira fase do ensaio clínico da vacina cubana Soberana 02, localmente chamada de Pasteur, que envolverá 24 mil voluntários de sete províncias do norte, centro e sul do país.

O diretor do Instituto Pasteur do Irã, Alireza Biglarí, explicou nesta segunda-feira (19) que participam dos ensaios oito Universidades de Ciências Médicas do país: Mazandaran, Babol, Isfahan, Yazd, Kerman, Hormozgan, Zanyan e Hamedan.

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Em duas das províncias, será administrada uma dose de reforço, além das duas doses da vacina, segundo Biglarí, citado pela agência de notícias local ISNA. "A dose de reforço pode ser eficaz para estimular a imunidade de pessoas que foram previamente infectadas com covid-19", explicou ele.

Biglarí anunciou que, após a fase final do exame clínico e se for bem sucedido, o fármaco poderá ser utilizado na vacinação geral do país, que já registrou mais de 66 mil mortes e 2,2 milhões de infecções. O Irã tem número muito limitado de doses de vacinas.


De acordo com o acordo firmado em janeiro passado entre o Instituto Finlay de Vacinas (IFV), de Havana, e o Instituto Pasteur, do Irã, a terceira e última fase dos testes do imunizante Soberana 02 também é realizada no país persa e, em seguida, a tecnologia é transferida para produzir o droga localmente.

Essa candidata a vacina contra o coronavírus iniciou a fase final dos ensaios clínicos em Havana no dia 8 de março com 44.010 voluntários e, no final do mês, os testes foram ampliados com um estudo de intervenção paralelo de outras 150 mil pessoas.


Para realizar os testes no Irã, cerca de 100 mil doses da vacina chegaram a Teerã em março, que obteve autorização para ensaios clínicos no país no último sábado, após ser avaliada quanto à eficácia e segurança pelo Grupo de Trabalho de Ética em Pesquisa do Ministério iraniano da Saúde.

O Irã, que atualmente atravessa a quarta onda da pandemia com picos diários de infecções, está desenvolvendo localmente várias preparações de vacinas, duas das quais estão na primeira fase de testes clínicos e uma terceira, Coviran Barekat, iniciou há um mês a segunda fase.

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