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Iranianos organizam protesto para exigir que EUA libertem jornalista

Hashemi foi detida no domingo passado assim que chegou ao Aeroporto Internacional Saint Louis-Lambert

Internacional|

Hashemi está detida há uma semana nos EUA
Hashemi está detida há uma semana nos EUA Hashemi está detida há uma semana nos EUA

Dezenas de pessoas se reuniram neste domingo em Teerã, a capital do Irã, para pedir a libertação da jornalista Marzieh Hashemi, apresentadora da televisão iraniana em inglês "Press TV", que está detida há uma semana nos Estados Unidos.

A manifestação aconteceu em frente à seção de interesses estrangeiros da embaixada da Suíça, que representa os interesses dos EUA no Irã devido à ausência de relações diplomáticas entre Washington e Teerã.

"Todos somos Marzieh" e "Libertem, libertem Marzieh Hashemi" eram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes e exibidas em cartazes escritos em inglês.

A fotografia da apresentadora, que nasceu nos EUA, mas trabalha há anos no Irã para o canal "Press TV", também aparecia nos cartazes.

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Os presentes ao protesto, a maioria mulheres vestidas com o tradicional chador, também repetiram o conhecido lema "Morte aos EUA" e criticaram o fato de Washington violar os direitos humanos que diz defender.

Nessa mesma linha, o presidente do parlamento iraniano, Ali Larijani, denunciou hoje que "a detenção ilegal" da apresentadora mostra que o apoio dos EUA aos direitos humanos é "apenas uma retórica vazia".

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Hashemi foi detida no domingo passado assim que chegou ao Aeroporto Internacional Saint Louis-Lambert, na cidade de Saint Louis (Missouri), e transferida pelo FBI para um centro de detenção em Washington.

Um tribunal federal americano confirmou na sexta-feira que a apresentadora está privada de liberdade por ser "testemunha material" em uma investigação, mas que não é acusada de nenhum crime.

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O governo do Irã tachou de "ilegal" a detenção da jornalista e exigiu aos EUA sua imediata libertação. Além disso, uma campanha foi lançada no Twitter com as 'hashtags' em inglês #FreeMarziehHashemi e #PrayForMarziehHashemi.

Hashemi, que viajou para os EUA para visitar seu irmão doente, se converteu ao islã e denunciou que, durante a detenção, foi obrigada a tirar o "hijab" (véu islâmico) e não lhe deram alimentos "halal" (os permitidos pelo islã).

EUA e Irã já se acusaram mutuamente em diversas ocasiões de procederem com a detenção injusta de seus nacionais e de pessoas vinculadas com os seus países, e exigiram a libertação dos presos.

No último dia 10, o Ministério das Relações Exteriores iraniano confirmou que um cidadão americano foi detido há alguns meses na cidade de Mashhad, no nordeste do país, mas não revelou as acusações que pesam sobre ele. 

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