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Isolamento de Macron se agrava com pedidos de renúncia e eleições antecipadas na França

Pressão cresce dentro do governo e ex-primeiros-ministros criticam presidente

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A crise política na França se intensificou após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu.
  • Ex-primeiros-ministros criticam Macron, pedindo eleições antecipadas ou sua renúncia.
  • Macron já decidiu que irá completar seu segundo mandato até o fim.
  • O novo governo de Lecornu colapsou rapidamente, evidenciando a instabilidade política no país.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após renúncia de primeiro ministro, pressão por renúncia de Macron aumenta Reprodução/Record News

A crise política detonada na França pela renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu se agravou nesta terça-feira (7), com um aumento das críticas ao presidente Emmanuel Macron dentro de seu próprio grupo político.

Dois ex-premiês que serviram no gabinete do presidente o criticaram em meio à pressão para que ele convoque novas eleições legislativas ou renuncie ao cargo.


Um deles, Édouard Philippe, afirmou Macron deveria convocar eleições presidenciais antecipadas e renunciar após a Assembleia Nacional aprovar o orçamento para 2026.

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Philippe, que foi o primeiro premiê de Macron depois que ele chegou ao poder em 2017, disse que o presidente francês deveria dizer “que não podemos deixar que o que temos vivido nos últimos seis meses se prolongue. Mais 18 meses é considerado tempo demais e isso prejudicaria a França”.


O presidente francês também foi criticado pelo ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, que manifestou seu descontentamento com a decisão de Macron de dissolver a Câmara dos Deputados em junho de 2024 - a raiz da crise atual.

“Como muitos franceses, não compreendo mais as decisões do presidente”, disse Attal à emissora TF1 na segunda-feira (6).


Macron já havia dito anteriormente que cumprirá seu segundo e último mandato presidencial até o fim.

Renúncia do primeiro-ministro

Depois de aceitar a demissão de Lecornu, Macron deu ao seu aliado mais 48 horas para “negociações finais” com a intenção de tentar estabilizar o país antes de decidir seus próximos passos.


Lecornu se reuniu nesta terça-feira com autoridades da chamada Socle Commun (Plataforma Comum), uma coalizão de conservadores e centristas que havia fornecido uma base de apoio, embora instável, aos primeiros-ministros de Macron antes de se desintegrar, quando Lecornu nomeou um novo gabinete na noite de domingo (5).

O novo governo então entrou em colapso menos de 14 horas depois, quando O conservador Bruno Retailleau retirou seu apoio.

O início da crise

A turbulência política tomou conta da França há mais de um ano, a partir da dissolução da Assembleia Nacional por determinação de Macron, o que desencadeou novas eleições.

Após o avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento europeu, Macron calculou que a votação lhe beneficiaria diante de um temor do avanço radical.

O primeiro turno da eleição, no entanto, teve um resultado contrário e o presidente teve de se aliar à Frente Ampla de esquerda para derrotar a direita radical.

Após a vitória, no entanto, Macron se recusou a incluir a esquerda na coalizão de governo, o que fragilizou seu governo.

Repleto de oponentes de Macron, os parlamentares derrubaram seus governos minoritários, um após o outro.

Perguntas e Respostas

 

Qual é a situação política atual na França em relação ao presidente Emmanuel Macron?

 

A crise política na França se intensificou após a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu, com críticas crescentes ao presidente Emmanuel Macron dentro de seu próprio grupo político. Há pressão para que ele convoque novas eleições legislativas ou renuncie ao cargo.

 

Quem são os ex-primeiros-ministros que criticaram Macron e o que eles disseram?

 

Os ex-primeiros-ministros Édouard Philippe e Gabriel Attal criticaram Macron. Philippe sugeriu que Macron convocasse eleições presidenciais antecipadas e renunciasse após a aprovação do orçamento para 2026, afirmando que a situação atual não pode se prolongar. Attal expressou seu descontentamento com a decisão de Macron de dissolver a Câmara dos Deputados em junho de 2024, afirmando que não compreende mais as decisões do presidente.

 

Qual foi a resposta de Macron após a renúncia de Lecornu?

 

Após aceitar a demissão de Lecornu, Macron deu a ele 48 horas para negociações finais, com a intenção de estabilizar o país antes de decidir os próximos passos.

 

O que aconteceu com o novo governo de Macron?

 

O novo governo de Macron entrou em colapso menos de 14 horas após sua formação, quando o conservador Bruno Retailleau retirou seu apoio. Isso ocorreu após a dissolução da Assembleia Nacional, que foi uma decisão de Macron e que desencadeou novas eleições.

 

Como a situação política na França se desenvolveu nos últimos anos?

 

A turbulência política na França começou há mais de um ano, com a dissolução da Assembleia Nacional por Macron, o que levou a novas eleições. Após o avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu, Macron buscou uma aliança com a Frente Ampla de esquerda para derrotar a direita radical, mas se recusou a incluir a esquerda na coalizão de governo, o que fragilizou sua administração.

 

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